No dia 8 de março, Manuella Tecchio, de 3 anos, morreu após dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) apresentando sintomas gripais e tosse seca. Já no sábado (18), uma criança de 2 anos que havia dado entrada na UPA acabou vindo a óbito após esperar 1 hora por um leito em uma Unidade de terapia intensiva (UTI).
Líder do Governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Dilmar cita que os repasses e pagamentos no âmbito da Saúde do município estão em dia. “Foi uma fatalidade. Fatalidade acontece. Não podemos penalizar por um fato. Lógico que a gente fica triste com o falecimento de uma criança, agora duas em Sinop. Isso são [situações] pontuais. Não podemos pegar toda a saúde de Sinop, da secretária, do prefeito e agora falar que não está funcionando. Eu acredito que está funcionando, sim, a saúde pública do município de Sinop”, comentou à imprensa nesta terça-feira (21).
Como forma de fortalecer a saúde no município e região, o deputado cita que o Estado está prestes a abrir novas unidades de leitos de UTI neonatal.
“Ano passado cobrei do Governo do estado, fez todo um processo licitatório, teve a empresa ganhadora do certame, assinou o contrato para 30 novas UTIs lá em Sinop, principalmente pediátrica, no dia 7 de fevereiro. Só falta o governo do Estado, que estava reunido na data de hoje, 21 de março, com o governador Mauro Mendes, o secretário de Saúde e o secretário-chefe da Casa Civil para determinar o prazo de abertura dessas UTIs para ajudar não só Sinop, mas toda a região”.
Mortes de crianças
Após a primeira morte, a Prefeitura de Sinop determinou que o Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP), organização social de saúde, instale sindicância interna e afaste a médica responsável pelo atendimento da menina de 3 anos que morreu poucas horas após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Drª Anete Mota Maria Maria, com uma “tosse seca”.
Após o segundo caso, o prefeito de Sinop, Roberto Dorner (Republicanos), disse que o caso está sendo investigado e que “crianças morrem em todo lugar”, citando o caso do Hospital Estadual Santa Casa, onde cinco bebês morreram.
“A prefeitura não sabe de nada, a única coisa que a prefeitura fez foi mandar apurar os fatos, e criança morre em todo o lugar. Em Cuiabá morreu [sic] cinco crianças na Santa Casa e ninguém falou nada. Nós mandamos apurar os fatos e os culpados vão pagar por isso. Já está instaurado e vai ser apurado, doa a quem doer”, afirmou.
Fonte: leiagora