Sophia @princesinhamt
Política

Dilmar mantém cautela em relação ao Mais Brasil e afirma que não mudará por impulso.

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O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) ainda não bateu o martelo sobre a ida para o Mais Brasil, partido que deverá surgir da fusão do Patriota com o PTB. A legenda ainda aguarda autorização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas já tem buscado lideranças no estado para fortalecer a sigla em Mato Grosso. O parlamentar foi convidado para esta fusão e se reuniu com o presidente do Patriota, Ovasco Resende, que deve assumir o comando do novo partido. 

Dilmar não negou que tenha interesse em assumir o Mais Brasil em Mato Grosso, voltando a usar o número 25, inclusive, que representava o Democratas e o antigo PFL, porém, ele prefere manter cautela sobre o assunto, devido às questões jurídicas. No entendimento dele, mesmo sendo considerado um partido novo, não estaria liberado a migrar de legenda, por se tratar de uma fusão. 

A preocupação deve-se ao fato da lei da fidelidade partidária que impõe condições para a troca de partido fora da janela, que ocorre um ano antes da eleição. Com isso, os parlamentares estaduais só estariam liberado para deixar suas legendas pelas quais foram eleitas em 2025. Portanto, Dilmar entende que precisaria de uma liberação do União Brasil. Para isso, disse que ainda pretende conversar com o governador Mauro Mendes (União). 

Dilmar revelou que ao retornar dessa reunião com Ovasco chegou a ter uma conversa rápida com Mauro, mas ainda não bateu o martelo e disse que irá analisar as questões políticas e jurídicas. 

“Lógico que todo mundo tem interesse em assumir um partido que tem várias lideranças em Mato Grosso, vereadores, deputados estaduais no partido, mas ainda não saiu a homologação da fusão. E não tem janela nenhuma, o convite é por indicação do senador Jayme Campos, que falou em ajudar na criação desse partido. Fico feliz por ser lembrado, mas ainda vou conversar pessoalmente com o governador, tive apenas uma conversa rápida, e depois vou analisar”, afirmou. 

Porém, Dilmar já adianta que independente da mudança de legenda não será nunca oposição a Mendes. “Não tem essa conversa, não existe este diálogo. Virou muito comentário sobre todo esse processo. A vantagem aí é voltar a ter o número 25 do nosso PFL e Democrata, mas é tudo a ser analisado”, reforçou. 

Dilmar também disse que se colocou à disposição de Ovasco para ajudar na fundação do partido no estado, independente da migração ou não. Ele comentou que recebeu ligação de vários interessados em seguir para o Mais Brasil. “Tem várias situações de pessoas em outro partido e que gostariam de entrar num partido bom”. 

O parlamentar, que atualmente também é líder do governador na Assembleia Legislativa, admitiu que também foi procurado por Botelho, mas que a conversa com ele foi rápida, assim como com o ex-governador Júlio Campos, porém, reforça que não irá mudar por empolgação. 

“Tudo isso tem que ser conversado, não vou na empolgação, preciso ver a viabilidade e se será criado, se abre a janela, porque não tem janela, só liberando pelo partido”, alegou, afirmando que somente os filiados do Patriota e PTB poderiam trocar de legenda neste momento, caso não haja concordância com a fusão.

Dilmar já vem algum tempo insatisfeito com algumas conduções no União Brasil, principalmente, com a formação dos diretórios municipais, onde o parlamentar tem interesse e lideranças, principalmente em cidades do Nortão. Isto é o que estaria afastando o parlamentar do partido do governador. 

No entanto, neste domingo (30), o União Brasil deverá ter uma eleição para nova presidência, já que o deputado federal Fabio Garcia deve deixar o comando do partido, justamente porque ele é pré-candidato em Cuiabá e encara uma disputa interna com Botelho. A possibilidade é de que o próprio governador assuma o comando da legenda, que teria a missão de pacificar os rachas e ainda evitar a debandada.

Fonte: leiagora

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