O ato, além de marcar o renascimento da FPA-MT na atual legislatura, é também um apontamento da influência de Dilmar dentro e fora da Assembleia Legislativa. Devido a mudanças no regimento interno da casa de Leis, ele, por exercer a função de líder do governo, ficou impedido de estar na presidência de comissões permanentes, que é onde são debatidos os projetos de lei antes de serem enviados ao plenário.
Agora, no entanto, Dilmar vai presidir um bloco de 15 parlamentares que promete votar em conjunto quando o tema das pautas for agronegócio, além de trabalhar de maneira transversal com todas as comissões permanentes que pautarem temas relativos ao segmento produtivo, além de liderar o diálogo com todas as instituições do agronegócio em MT.
E esse número de votos, 15, é suficiente para aprovar projetos de lei ordinários, projetos de lei complementares, derrubar vetos e quase o necessário para emendas constitucionais – é preciso 16 votos para isso.
“A FPA vai estar atenta a todos os setores e acompanhando. Essa é a função das 62 proposituras no Parlamento estadual. Nós vamos discutir com o setor dentro e fora da Assembleia. Vamos trazer um debate e hora que tiver qualquer assunto que seja da agricultura familiar, da piscicultura, da suinocultura, nós vamos votar em bloco, voto de bancada. Essa é a intenção para que a gente proteja o setor”, disse Dilmar.
O deputado destaca que vai reforçar o diálogo interinstitucional para discutir não somente as propostas legislativas, mas todas as demandas do setor. “Hoje temos 700 proposituras sendo analisadas tanto no Senado, na Câmara Federal e ALMT. Então essa discussão tem que ser com quem desenvolve. […] A Frente Parlamentar vai cuidar das proposituras apresentadas, mas também vai cuidar de qual é o problema que o setor está passando momentaneamente”, completou.
De fora para dentro, de dentro para fora
Realizada na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), a instalação da FPA-MT foi acompanhada pela presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputada Janaina Riva (MDB), pelo senador Wellington Fagundes (PL), pelas instituições do agronegócio, como a própria Famato, Aprosoja, Acrismat, Acrimat, Fórum Agro e outras.
“A FPA é um espaço importante para a discussão dos problemas e desafios que os produtores rurais enfrentam. Esperamos que a Frente, que agora tem o nosso deputado, Dilmar Dal Bosco à frente, possa contribuir para a criação de políticas públicas que possam ajudar o setor agropecuário de Mato Grosso, para nós, do setor, o benefício é enorme, é de grande importância saber que os deputados estão presentes e sabem das nossas dificuldades, teremos uma frente ampla com boas notícias e um trabalho diferenciado”, afirmou Itamar Canossa, presidente da Acrismat.
Pecuarista e presidente da Acrimat, Osvaldo Ribeiro explicou que o setor necessita de um diálogo e entendimento maior e a FPA caminha nesse sentido. “Nós temos a satisfação de ver a criação dessa FPA como uma grande frente de trabalho em prol da agropecuária do estado, o agro vai se desenvolver muito depois dessa frente, nossas decisões, eminentemente, são políticas e nós precisamos de uma frente parlamentar forte e que trabalhe em nosso benefício”, disse Osvaldo.
A presidente da ALMT, Janaina Riva, salientou a capacidade técnica do deputado Dilmar Dal’Bosco para fazer uma correlação entre as matérias que tramitam no Senado e na Câmara dos Deputados com a legislação estadual.
“Quero parabenizar o Dilmar e dizer do quanto será importante essa integração estado, governo federal com a FPA, eu sei do quanto Dilmar conhece das legislações, a Frente tem a missão de defender da agricultura familiar até o agronegócio, especialmente os médios e pequenos produtores que mais precisam de respaldo do poder público”, disse Janaina.
Fonte: leiagora