“Eu espero que sim, que seja o tempo suficiente. Como eu disse, a intervenção, por importar num modelo de o estado acabar entrando na gestão municipal, ela deve ser temporária, curta”, justificou em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (13).
No entanto, não descarta a possibilidade de a medida ser prorrogada por igual período. Para tanto, o magistrado frisa que deverá haver um pedido do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que será o órgão responsável por inspecionar a intervenção.
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Dentre deste prazo, Perri espera que a Saúde do município seja estabilizada, especialmente no que se refere à falta de médicos, falta de medicamentos e fila para realização de procedimentos.
A intervenção estadual na Saúde de Cuiabá foi decretada na semana passada, atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual (MPE). Como relator do processo no Poder Judiciário, Perri defendeu a intervenção e chegou a dizer que essa é a única alternativa para melhorar o caos da saúde municipal.
Questionado se a medida seria uma forma de punição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), garantiu: “Claro que não, não é castigo, é necessidade do povo cuiabano de ter um serviço de saúde melhor. Absolutamente, não tem qualquer caráter punitivo”, finalizou.
Fonte: leiagora