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Política

Deputados pressionam ministro da Educação sobre ataques ao agronegócio durante o Enem

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Deputados da oposição cobraram esclarecimentos do ministro da Educação, Camilo Santana, acerca da última prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A cobrança ocorreu durante uma audiência realizada nesta quarta-feira, 22, na .

Segundo o deputado Luciano Zucco (Republicanos-RS), a prova abordou questões consideradas “ofensivas e ideológicas contra o agronegócio”.

A reunião ocorreu de forma conjunta pelas comissões de Educação; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Fiscalização Financeira e Controle, atendendo a 14 requerimentos apresentados por diversos parlamentares.

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Reunião De Comparecimento De Ministro Da Educação, Camilo Santana. Na Mesa, Dep. Bia Kicis (Pl — Df) E O Dep. Moses Rodrigues (União — Ce) | Foto: Vinicius Loures/Câmara Dos Deputados

Depois dos questionamentos, Santana afirmou que não há possibilidade de interferência política do governo federal no Enem, descartando a anulação das questões.

“Os itens foram elaborados no governo passado”, afirmou o ministro. “Trata-se de uma questão de interpretação de texto. Não temos nada contra o agronegócio. Aliás, foi nos governos do presidente Lula que o setor mais cresceu.”

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Os deputados também criticaram a crescente incidência de invasões de terras contra propriedades produtivas e alegaram omissão do Palácio do Planalto diante das ações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Além disso, interpelaram o ministro sobre a proposta da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para um curso de medicina exclusivo para integrantes do MST.

Santana argumentou que as instituições de ensino têm autonomia para discutir os rumos acadêmicos, negando que um curso dessa natureza possa restringir o acesso a determinado grupo social.

“Um curso de medicina, quando é criado, todos os critérios precisam ser estabelecidos de acordo com as normas do Ministério da Educação, que passam pelo Ministério da Saúde”, destacou Santana. “E é para todos. Então, quero deixar muito claro que não há nenhum tipo de encaminhamento por parte do Ministério da Educação.”

Fonte: revistaoeste

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