“Bolsonaro tem o meu total apoio e o da maioria dos brasileiros, que reconhecem o seu compromisso com o país e sua luta incansável por um Brasil mais justo e soberano. Confio plenamente em sua inocência, porque sei que ele é um homem de caráter, íntegro e leal aos princípios que defende”, escreveu o parlamentar em uma postagem no Instagram.
A conclusão do inquérito aponta uma organização criminosa que atuou de forma coordenada na tentativa de golpe para manter Bolsonaro após derrota na eleição de 2022. A investigação começou no ano passado e foi concluída dois dias após a Polícia Federal (PF) prender 4 militares e um policial federal acusados de tentar matar o presidente da República, Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que também é relator do inquérito.
O prefeito eleito de Cuiabá e ainda deputado federal, Abílio Brunini (PL), também se pronunciou nas redes sociais após a notícia do indiciamento de Bolsonaro. Sem citar o nome do ex-presidente, o futuro prefeito da Capital publicou frases que tratam sobre “injustiça”.
“A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos”. “Aquele que justifica o perverso e o que condena o justo são ambos abomináveis ao senhor”, e “a injustiça feita por quem deveria guardá-la é uma ferida aberto no coração da sociedade”.
Na quinta-feira (21), o Olhar Direto já havia publicado que o deputado José Medeiros (PL) acredita que o indiciamento de Bolsonaro é uma forma de tirá-lo de disputa em uma eventual candidatura a presidente nas eleições de 2026.
Ele comentou que dentro do STF foi instituída uma “delegacia” com objetivo de tornar o ex-presidente inelegível. Medeiros disse que esse movimento vem sendo percebido desde 2023, quando, segundo o parlamentar, tentaram prender Bolsonaro.
“Essa delegacia que foi montada dentro do STF está a serviço de um projeto que é tornar Bolsonaro, alijar o PL totalmente de 2026, e já digo desde então que não vão conseguir, mas o curso, a linha do tempo, nos mostra isso. Eles queriam, de pronto, prender Bolsonaro, a gente percebeu, não prendeu porque viu a força que ele tinha nas ruas. Diretamente esses analistas de poltrona que a gente assiste diz claramente: ‘eles estão esperando o momento certo, esperar enfraquecer Bolsonaro’. Eles pretendem fazer isso”, ressaltou.
Os deputados Juarez Costa (MDB), Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (MDB), Nelson Barbudo (PL) e Gisela Simona (União) não fizeram comentários sobre o tema. A deputada Coronel Fernanda (PL) foi interpelada pela imprensa durante evento na Assembleia Legislativa (ALMT), na quinta-feira, mas preferiu não falar.
Fonte: Olhar Direto