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Política

Deputados denunciam Lula por ameaçar parlamentares que apoiaram impeachment

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Um grupo formado por 38 deputados registrou uma denúncia contra o presidente na Procuradoria-Geral da República (PGR). No documento encaminhado na quarta-feira 28, eles afirmam que parlamentares foram pressionados por agentes do governo Lula depois de assinarem o pedido de contra o petista.

O pedido de investigação é liderado pelo deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) junto de Carla Zambelli (PL-SP), que apontou uma possível prática do crime de concussão — quando um agente público exige algo em razão do cargo.

Conforme noticiou , o líder do governo na , José Guimarães (PT-CE), informou durante com parlamentares da base que que assinaram a denúncia por crime de responsabilidade. 

A lista contra o presidente tem adesão de parlamentares de seis partidos da base governista no . Desses, cinco contam com representantes na Esplanada dos Ministérios: PP, Republicanos, Brasil, PSD e MDB. Há, além disso, o PRD, legenda que surgiu a partir da fusão entre e Patriota, também conta com apoio de parlamentares ao pedido.

Na terça-feira 27, Guimarães reiterou o que disse na reunião a aliados e afirmou que quem assinou o impeachment não está do lado de Lula.

“Quem assina impeachment não é da base do governo”, disse Guimarães. “Quem assinou tem que decidir de que lado está: ao lado de Lula ou contra.”

A retaliação do governo Lula depois do pedido de impeachment pode atingir, diretamente, 49 deputados. Para os parlamentares que fizeram a denúncia, esse é o mesmo esquema que foi feito no Mensalão.

Lula
Os dois primeiros pedidos de impeachment contra Lula foram feitos em janeiro de 2023 | Foto: Rafa Neddermeyer/

O pedido de impeachment protocolado por Carla Zambelli tem mais de 140 assinaturas, o que é um de adesões a um pedido de afastamento já protocolado contra um presidente da República. 

No pedido, os parlamentares afirmam que Lula teria cometido crime de responsabilidade, como descrito no artigo 5º da Lei 1.079/50, ao comparar a luta de Israel contra o Hamas ao Holocausto.

Além deste último, Lula já foi alvo de outros 18 pedidos de impeachment. Dois foram arquivados e os outros 17 permanecem sob análise da Câmara dos Deputados. Cabe ao presidente da Casa, (PP-AL), decidir se acolhe ou não as solicitações para dar início ao processo.

Os primeiros dois pedidos de impeachment datam de janeiro de 2023. Os dois foram arquivados e são sobre o mesmo assunto: a fala do petista durante uma viagem oficial à Argentina. Na ocasião,

Lula desponta como o presidente com o maior número de requerimentos de impeachment no primeiro ano e dois meses de gestão, ao acumular mais que o dobro do que tinha o ex-presidente Jair Bolsonaro no mesmo período, segundo levantamento do portal R7.

Fonte: revistaoeste

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