Deputados federais se manifestaram, nesta terça-feira, 17, contra a proposta apresentada por parlamentares do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) .
O grupo é composto de militares que passaram pelo Curso de Operações Especiais do . Eles atuam em missões sigilosas, em ambientes desafiadores e politicamente sensíveis.
O grupo leva esse nome em razão dos gorros pretos que os militares utilizam durante as operações.
A proposta gerou indignação na oposição. De acordo com os parlamentares, o Psol quer “enfraquecer a capacidade militar do país e comprometer a soberania nacional”.
O deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) classificou a iniciativa como “um ataque direto à segurança e à independência do Brasil”.
De acordo com ele, o comando não pode ser extinto porque desempenha “um papel crucial na defesa do país”. O batalhão, por exemplo, realiza operações contra o terrorismo, resgate de reféns e missões internacionais de paz.
“A extinção desse batalhão é uma manobra ideológica que põe em risco a proteção da nossa nação e atende a interesses alheios aos do povo brasileiro”, afirmou Valadares.
Além disso, Valadares disse que as forças especiais “não são apenas um orgulho militar”. “São essenciais para a proteção da nossa soberania, especialmente em regiões como a Amazônia, onde enfrentamos desafios como o tráfico e crimes ambientais.”
A deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP), por sua vez, disse que o desconhecimento do Psol sobre a importância das Forças Armadas o faz agir com base em motivações políticas. Segundo a parlamentar, o Psol ignora a importância do batalhão.
Waiãpi ainda disse que o grupo “Kids Pretos” é a tropa mais bem preparada do Exército Brasileiro. “Seu poder de dissuasão evita que aqueles que têm interesse em atacar a nossa soberania se atrevam a tentar.”
Conforme a deputada do Psol, a proposta do Psol faz parte de uma agenda que favorece a criminalidade e enfraquece o Estado.
Fonte: revistaoeste