O deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES) pretende acionar a Justiça contra o também deputado Washington Quáquá (PT-RJ), .
“Não vou permitir que esse cidadão passe em branco, sem que responda em todas as instâncias da Justiça”, afirmou Donato, na noite desta quinta-feira, 21, em entrevista ao programa Oeste Sem Filtro. “Vou recorrer.”
Donato revelou que o Republicanos ainda não se manifestou oficialmente se pretende ingressar no Conselho de Ética da Câmara para pedir a cassação do mandato de Quaquá. “A minha vontade terá de prevalecer”, afirmou o parlamentar, ao cobrar um posicionamento mais enérgico de seu partido.
Enquanto o Republicanos está inerte, o Partido dos Trabalhadores (PT) acionou o Conselho de Ética para pedir a cassação do mandato de Donato. A sigla protocolou o documento nesta quinta-feira, um dia depois de o deputado petista dar um tapa no rosto do colega de Parlamento.
Deputado Quaqua me agrediu aqui no Plenário. Não ficará impune. pic.twitter.com/pubrwxhd3J
— Messias Donato (@MessiasDonato) December 20, 2023
De acordo com o PT, Donato e os parlamentares da oposição teriam ofendido o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros, principalmente Simone Tebet (Planejamento e Orçamento).
O partido alega que, ao assistir às supostas ofensas contra Lula e tentar gravá-las, para posteriormente divulgá-las nas redes sociais, Quaquá foi agredido por Donato.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
“Um gesto que visava [sic] derrubar seu equipamento de filmagem e o impedir de continuar a registrar o comportamento indecoroso dos parlamentares que atacavam grosseiramente o presidente da República”, escreveram a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do partido, e Zeca Dirceu, líder da sigla na Câmara.
Agressão de deputado do PT desmoraliza o Congresso, diz Lira
. O parlamentar alagoano deu a declaração em entrevista à GloboNews, na tarde desta quinta-feira.
“As imagens que ficam, que vão para o mundo são depreciativas”, destacou Lira. “Pessoas que pensam diferente, podem pensar diferente, devem ser respeitadas porque pensam diferente. Não concordo com tudo que o presidente Lula defende e, nem por isso, nunca nos agredimos. A política é a arte de conviver com o contrário.”
Fonte: revistaoeste