Deputada estadual pelo Psol de Minas Gerais, Bella Gonçalves anunciou sua pré-candidatura à Prefeitura de Belo Horizonte na noite desta terça-feira, 21. Recentemente, ela virou notícia por usar escolta policial para ir a um pagode , município vizinho da capital BH.
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Conforme documentos e vídeo obtidos por Oeste, a parlamentar socialista passou a contar com escolta policial 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, depois de ter recebido e-mails com ameaças de morte. Ela também expôs mensagens com avisos de que seria vítima de “estupro corretivo” em razão de sua orientação sexual — Bella é assumidamente lésbica.
Sob escolta mantida pela Polícia Militar mineira, a integrante do Psol pareceu não se preocupar com as ameaças. Assim, ela foi a um pagode noturno promovido pelo Camisa 10 Sports&Bar. Na gravação feita por um comerciante, que já foi candidato a vereador em , a deputada estadual aparece acompanhada de uma mulher, em espaço montado sobre o campo de grama sintética no local, que é aberto. A viatura aparece na rua, do lado de fora do bar.
Independentemente do registro da escolta policial em meio a ida ao pagode, Bella afirma estar preparada para concorrer ao cargo de prefeita de . “BH pode voltar a ter brilho, segurança para as mulheres.”
Uma vez no comando do Executivo belo-horizontino, ela promete trabalhar para fornecer “transporte público de qualidade, ações voltadas para a preservação do meio ambiente, políticas públicas para os trabalhadores informais e mais”. “É hora de avançar! E é tempo de eleger nossa primeira prefeita mulher, uma prefeita que conheça as necessidades de toda a população, mas sobretudo das mulheres!”
Quem é Bella Gonçalves, pré-candidato do Psol à Prefeitura de BH e que teve escolta policial para ir a um pagode
Isabella Gonçalves Miranda, a Bella Gonçalves, é natural de Belo Horizonte. Com ensino superior completo, é cientista política e completou 35 anos na última segunda-feira, 20. Filiada ao Psol, ela cumpre o seu primeiro mandato como deputada estadual por Minas Gerais. Antes, em 2020, a psolista havia sido eleita vereadora de BH — mesmo cargo para o qual acabou como suplente na disputa municipal de 2016, ano que marcou a sua estreia na vida pública mineira.
Fonte: revistaoeste