A deputada Caroline De Toni (PL-SC), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, solicitou ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), escolta da Polícia Legislativa.
Ela alega ser alvo de ameaças de morte nas últimas semanas, desde que incluiu projetos da agenda conservadora em sua pauta, o que inclui uma proposta para dificultar o aborto, relata o Metrópoles.
Em 2024, Caroline De Toni também pretendia colocar em votação o projeto que concede anistia aos envolvidos nas invasões às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
Contudo, o presidente da , Arthur Lira, retirou o projeto dae o enviou a uma comissão especial, o que atrasou sua tramitação.
Até o momento, Lira não se pronunciou sobre o pedido de escolta feito pela deputada. Em Santa Catarina, Caroline já conta com escolta pessoal fornecida pelo governador Jorginho Mello (PL), seu aliado político.
O pedido de escolta se segue ao aumento das ameaças que a deputada afirma estar recebendo. Quando ela foi escolhida, deste ano, em março para presidir a CCJ, a ala conservadora do Congresso já tinha como objetivo avançar em pautas as quais defende.
Entre os temas de interesse estão a proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões monocráticas dos ministros do Supremo tribunal Federal (STF) e o projeto de lei que proíbe o casamento homoafetivo.
Caroline tem sido uma das principais defensoras de propostas alinhadas às ideias do ex-presidente Jair Bolsonaro, como a já citada solicitação de anistia aos envolvidos nas invasões de 2023.
Fonte: revistaoeste