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Política

Deputada Amália Barros (PL) falece aos 39 anos: saiba mais sobre o ocorrido

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A federal Amália Barros (PL-MT), vice-presidente do PL Mulher, morreu na madrugada deste domingo, 12. A notícia foi divulgada nas redes sociais da parlamentar.

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Amiga da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, Amália estava hospitalizada desde 1º de maio. Ela teve complicações depois da remoção de um nódulo no pâncreas, procedimento que marcou o início de uma érie de intervenções médicas.

A primeira cirurgia foi realizada na quinta-feira 2, para a retirada do tumor. Em seguida, teve “melhora expressiva” no sábado 4, depois de uma segunda cirurgia. Na terça-feira 7, Amália passou por uma terceira intervenção, para a drenagem das vias biliares, com o intuito de eliminar o excesso de líquido biliar no fígado.

Na quinta-feira 9, a deputada foi submetida a um “procedimento adicional de radiointervenção”, descrito como menos invasivo, embora detalhes específicos sobre esse procedimento não tenham sido divulgados.

Diversos políticos do PL e da direita postaram nas redes sociais mensagens de condolências pela morte de Amália, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Amalia Scudeler de Barros Santos nasceu em 22 de março de 1985, em Mogi Mirim (SP). Formada em jornalismo, ela elegeu-se deputada em 2022, fazendo 70 mil votos, o que representa aproximadamente 5% dos votos do Estado..

Aos 20 anos de idade, Amália perdeu a visão do olho esquerdo em razão de uma infecção, a toxoplasmose. Depois de passar por 15 cirurgias, ela teve, em 2016, que remover o olho e passar a usar uma prótese ocular. Em 2021, Amália lançou o livro “Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas”, contando sua história. Ela também fundou o Instituto Amália Barros, rebatizado posteriormente como Instituto da Pessoa com Visão Monocular.

Por meio dele, a deputada federal realizou diversas campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais, beneficiando milhares de pessoas.

Além disso, ela se dedicou à aprovação da Lei 14.126/2021, que classificou a visão monocular como deficiência sensorial e deu às pessoas com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos para pessoas com deficiência. Na Câmara, ela passou a integrar as comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação, entre outras.

Fonte: revistaoeste

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