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Política

Delegado Lira critica abordagem da Polícia Federal em busca de visibilidade, evitando confronto armado com criminosos.

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Em um jantar na Parlamentar do Empreendedorismo, na noite de terça-feira 19, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a Polícia Federal está mais interessada em ações que tenham destaque na imprensa do que em combater o crime organizado.

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“A Polícia Federal, que cumpre um papel institucional forte, muitas vezes tenta se desviar do foco — que é mais midiático. O combate ao tráfico de armas, ao tráfico de drogas, ao tráfico de seres humanos no Brasil é ineficaz, é ineficiente. Ninguém quer trocar tiro com bandido, o cara quer tocar ação que dê mídia, que não tenha resistência e que não faça força”, afirmou o presidente da Câmara, durante o evento.

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A declaração foi feita depois de uma fala do empresário Luis Henrique Guimarães, presidente do conselho diretor da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e conselheiro das empresas Cosan, Moove, Compass e Vale. Ele disse que a falta de segurança é o que mais atravanca investimentos no país. “Na minha visão, hoje o maior detrimento ao investimento no Brasil não é a reforma tributária, não é a regulação – a gente pode melhorar em tudo isso —, mas é a segurança pública.”

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A Polícia Federal É Subordina Ao Ministério Da Justiça, Comandado Por Flávio Dino Até Fevereiro E, Agora, Sob A Cargo Do Ricardo Lewandowski | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Lira, questionado pelo Estadão, disse que cobrava um combate mais eficaz do crime organizado. “Eu estava falando que temos que combater o crime organizado. Às vezes é mais fácil combater quem não reage, isso é fato, o cara procura o mais fácil. Tem que ir para o mais difícil: fronteira, tráfico de droga, tráfico de arma, essas facções que estão dominando o Brasil”, disse ao jornal. 

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Na reunião, o presidente da Câmara também criticou a falta de comunicação entre as polícias. “Os sistemas policiais brasileiros precisam se comunicar. Uma Polícia Civil que não se comunica com a Militar, que não se comunica com a Federal, que não se comunica com a , que não se comunica com o Exército, com as Forças Armadas não existe”, declarou. Em seguida, disse que essa falha de comunicação pode estar afetando as buscas aos dois foragidos da Penitenciária Federal de , no Rio Grande do Norte.

Fonte: revistaoeste

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