Max já havia confirmado que iria se reunir com seu grupo de apoiadores nesta quarta e deixou em aberto até mesmo a possibilidade de recuar da disputa pela Presidência. No entanto, apesar de Botelho ter demonstrado um forte otimismo, a briga pelo comando do Legislativo está bem acirrada.
Inclusive, apesar de ter apenas 24 deputados, pela soma dos dois pretensos candidatos o Legislativo mato-grossense, haveria 27 parlamentares, uma vez que Max fala em 13 apoiadores, enquanto Botelho fala em 14. Com isso, pelo menos três deputados estão com um pé de cada lado e assumindo compromisso com ambos.
Na verdade, alguns deles defendem que não haja disputa e, sim, um consenso. Max prefere, antes de qualquer decisão, conversar com seu grupo e, caso seja encorajado, é possível que ele se mantenha na disputa. Por outro lado, pode ser que ele opte por recuar neste momento, para que, daqui dois anos, venha a assumir a Presidência, já que Botelho não poderia ir à reeleição.
Vale destacar que, neste terceiro mandato de Botelho, Max chegou a ficar quase um ano no comando do parlamentar, já que a eleição havia sido suspensa por uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), mas, após o processo ser analisado, o deputado do União Brasil acabou retornando ao cargo de presidente.
Outro ponto que pode influenciar na eleição é o apoio do governo do Estado. Ao que parece, Max Russi seria o preferido pelo governador mauro Mendes (União) que, na posse, deu alguns sinais de sua preferência pelo socialista ao cumprimentar todos os deputados em nome do primeiro-secretário e não do presidente do Legislativo, como costuma ser conveniente.
Além disso, foi Max quem discursou durante a posse dos secretários e não Botelho. Vale destacar também que a primeira-dama Virginia Mendes não esconde sua insatisfação com o presidente do Legislativo, já tendo usado até mesmo as redes sociais para criticá-lo e, na posse, fez questão de não cumprimentá-lo.
Fonte: leiagora
