A defesa da influenciadora digital Cíntia Chagas pediu, na última quinta-feira, 17, a prisão preventiva do ex-marido dela, o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP). Cíntia afirma que o parlamentar de descumprir medidas cautelares depois de acusá-lo de violência doméstica.
Recentes mensagens vazadas entre Cíntia e Bove fizeram com que a advogada da influenciadora, Gabriela Manssur, pedisse a detenção do parlamentar. Ela também exigiu a instauração de um inquérito policial por desobediência.
A defesa do deputado, que é vice-líder do na , afirma que o pedido de prisão é incabível. Os advogados Camila Felberg e Daniel Leon Bialski, responsáveis pela defesa do parlamentar, disseram que não houve nenhum descumprimento de medida protetiva definida pelo Poder Judiciário.
“Enquanto figura pública, somente se manifestou dentro da sua liberdade de expressão ao mencionar que a verdade aparecerá e que respeitará a decisão da Justiça”, afirmou Bialski.
O advogado afirmou que Lucas Bove não divulgou qualquer informação sobre o processo para a imprensa ou para terceiros. “Ele não publicou nada ofensivo, mas aguarda o pedido feito ao seu favor de que ela [Cíntia Chagas] seja proibida de se manifestar.”
Depois de três meses de casamento, o casal se separou em agosto deste ano. Eles estavam juntos desde 2022. Um mês depois da separação, Cíntia entrou com o pedido de medida protetiva contra Bove.
Em depoimento, Cíntia Chagas disse que viveu em um relacionamento tóxico durante dois anos. Além disso, afirmou ter sofrido diversos abusos durante esse período. A influenciadora relatou que o deputado constantemente pedia fotos e vídeos para provar onde estava, o que ela configurou como episódios de ciúme.
O corpo jurídico responsável pela defesa de Lucas Bove disse, na ação, que Chagas era “adepta de apertões”. Posteriormente a essa declaração, explicou que “os dois estavam de acordo com os mesmos interesses, não consistindo, em hipótese alguma, em agressões físicas”.
Fonte: revistaoeste