O presidente do Tribunal de Justiça do estado de São Paulo (), Fernando Antonio Torres Garcia, revogou, nesta terça-feira, 7, a decisão liminar que havia invalidado a votação do projeto de lei (PL) 163/2024 pela Câmara Municipal de São Paulo. A proposta valida a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na capital paulista.
A medida, aprovada na última quinta-feira, 2, por 37 votos a favor, autorizará a cidade de São Paulo a firmar um novo contrato de concessão com a Sabesp na versão desestatizada. Dessa forma, a maioria dos vereadores paulistanos garantiu a continuidade dos serviços da empresa depois da conclusão do processo de privatização proposto pelo governo estadual.
O presidente do TJSP baseou sua decisão na jurisprudência do , que proíbe a intervenção do Poder Judiciário no processo do Legislativo. Por isso, optou por suspender a liminar.
O caso acabou judicialização por meio de ação do PT e do Psol. Num primeiro momento, os dois partidos tiveram êxito e que suspendia a sessão da Câmara de São Paulo.
Com a decisão de Torres Garcia, que validou tanto a sessão que aprovou o PL quanto a sanção pelo prefeito (PMDB), os trâmites para a desestatização da Sabesp permanecem válidos. Consequentemente, a liminar inicialmente concedida ao PT e ao Psol perde efeito.
Além disso, o presidente do TJSP assegurou com que a Sabesp siga a gerir os serviços de saneamento na maior cidade do Brasil. Isso vai conforme o que a maioria dos vereadores da capital paulista decidiu.
Com 11,4 milhões de habitantes, , São Paulo é o município mais populoso do país. Dessa forma, também é o principal “cliente” dos serviços de saneamento e fornecimento de água da Sabesp.
Fonte: revistaoeste