O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) se pronunciou na terça-feira 21 sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .
Em postagem no X/Twitter, Moro afirmou que os boatos sobre a cassação de seu mandato foram “exagerados” e chamou as acusações de “mentiras” e “falsidades”.
“Foram respeitadas a soberania popular e os votos de quase dois milhões de paranaenses”, escreveu o senador.
Os boatos sobre a cassação de meu mandato foram exagerados. Em julgamento unânime, técnico e independente, o TSE rejeitou as ações que buscavam, com mentiras e falsidades, a cassação do meu mandato. Foram respeitadas a soberania popular e os votos de quase dois milhões de…
— Sergio Moro (@SF_Moro) May 22, 2024
O Partido dos Trabalhadores (PT) e o foram os autores das ações. Os partidos alegaram que o parlamentar teve vantagens ao se declarar como pré-candidato à Presidência meses antes da campanha oficial, em 2022. Além disso, teve gastos acima do permitido para quem disputou uma vaga ao Senado.
O ex-deputado federal Deltan Dallagnol, que teve o mandato cassado pelo TSE em maio do ano passado em razão de uma tese criada pelo tribunal, também comemorou a decisão do TSE sobre o mandato de Sergio Moro.
No Twitter/X, ele parabenizou o senador por ter “alcançado uma ilha de justiça no mar de injustiças, pressões, perseguições, retaliações e vinganças que tem sofrido desde que Lula foi eleito.”
“Você merece, e tenho certeza de que ainda fará, como já fez, muito bem pelo Brasil”, escreveu.
Parabéns @SF_Moro por ter alcançado uma ilha de justiça no mar de injustiças, pressões, perseguições, retaliações e vinganças que tem sofrido desde que Lula foi eleito. Você merece, e tenho certeza de que ainda fará, como já fez, muito bem pelo Brasil.
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) May 22, 2024
No mês passado, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná rejeitou a ação dos partidos contra Sergio Moro ao não observar irregularidades na campanha dele ao Parlamento. PL e PT, contudo, acionaram o TSE.
Pouco depois do início da sessão no TSE, o vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, recomentou à Corte rejeitar o pedido das siglas.
“Na espécie, o exame detido das informações prestadas pelo Podemos (incluindo a Federação Trabalhista Nacional) e União Brasil (Nacional e Estadual) permite aferir, com segurança, que houve um gasto na pré-campanha dos investigados em percentual levemente abaixo de 10% do teto de gastos para o cargo de senador no Estado do Paraná”, afirmou Espinosa.
Fonte: revistaoeste