O ministro Alexandre de Moraes, do , negou, nesta terça-feira, 20, o pedido de Jair Bolsonaro para não depor presencialmente na Polícia Federal (PF), sobre o caso da suposta trama de um golpe de Estado.
A defesa do ex-presidente informou que ele não teve acesso integral aos autos, e, por isso, se manterá em silêncio, durante a oitiva da PF. .
“A defesa tem conhecimento da Súmula Vinculante 14 do STF e da jurisprudência pacificada em relação à colaboração premiada, porém insiste nos mesmos argumentos já rejeitados em decisão anterior, onde ficou absolutamente claro que o investigado teve acesso integral à todas as diligências efetivadas e provas juntadas aos autos e que não há motivos para qualquer adiamento do depoimento marcado pela PF para o dia 22 de fevereiro próximo”, escreveu Moraes, na decisão.
No pedido negado agora por Moraes, a defesa esclareceu um ponto destacado por Moraes. “Ante todo o exposto, uma vez que o peticionário fará uso do direito ao silêncio nos termos da presente manifestação, requer seja dispensado do comparecimento pessoal, conforme já discutido previamente com vossa excelência em outras oitivas, notadamente em virtude de preocupações relacionadas à logística e segurança apresentadas pela autoridade policial”, argumentaram os advogados Paulo Bueno, Fabio Wajngarten e Daniel Tesser.
Fonte: revistaoeste