O ministro Alexandre de Moraes, do manteve a prisão preventiva de Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal (PF) que teria se “infiltrado” na segurança do então presidente eleito Lula. O objetivo de Soares seria passar informações a um grupo que estaria tramando uma suposta tentativa de golpe.
No mesmo despacho assinado na sexta-feira 24, mas que só foi publicado hoje, Moraes acolheu um parecer da Procuradoria-Geral da República que recomendou a realização de exames médicos em Soares.
“Determino que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal proceda, no prazo de cinco dias, a realização de exame médico-legal em Soares, de modo a verificar o seu estado de saúde e a indispensabilidade do tratamento, bem como para informar se a unidade prisional ou o Hospital Penitenciário possuem condições de fornecer eventual tratamento ao custodiado”, escreveu Moraes, na decisão.
Em 26 de novembro do ano passado, a PF informou que Soares havia sido preso sete dias antes por envolvimento em uma “trama golpista”.
Conforme a PF, a descoberta veio à tona após análises do material apreendido em posse de Sérgio Rocha Cordeiro, capitão da reserva do Exército e assessor especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República.
De acordo com a investigação, Soares forneceu detalhes estratégicos sobre o esquema de segurança de Lula. Em um áudio enviado a Sérgio Cordeiro, o agente descreve movimentações específicas da equipe de segurança.
Fonte: revistaoeste