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Política

Críticas a Senadores por ausência no Rio Grande do Sul geram debate

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Os senadores do Rio Grande do Sul (Republicanos), Ireneu Orth (PP-RS) e Paulo Paim (PT) foram criticados por internautas por não estarem no Estado diante das fortes enchentes que atingem o local. As informações são do O .

Somente Orth, que é suplente do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), publicou nas redes sociais que foi ao RS na semana passada para tratar de ações para os produtores rurais e empresários.

À Rádio Gaúcha, na sexta-feira 24, Paim disse que, em virtude de ter uma casa na cidade de Canoas que não foi alagada, estar no RS seria mais confortável do que trabalhar na Capital Federal. Sem dizer data, o senador petista ainda falou que foi de Porto Alegre a Brasília para trabalhar na comissão de apoio ao Estado, criada pelo Senado.

“O objetivo desta comissão são ações legislativas em prol do Rio Grande do Sul, sugerir projetos, avançar nos projetos, que já estão tramitando na casa, todos na linha de atender o Rio Grande, acompanhar efetivamente o efeito desse projeto e o resultado que ele tem que dar, aprovar propostas que venham do executivo, aprimorar, se for necessário, naturalmente, como eu fiz na questão da dívida”, explicou Paim.

À mesma rádio, Mourão disse que ir de “ponto A para ponto B” para atuar diretamente no socorro das vítimas no RS seria “desvio de função” de como um senador deveria atuar diante de uma calamidade. O parlamentar usou, entre as justificativas, o fato de ter 70 anos.

“O que um senador da República pode fazer? Encaminhar recursos, que é o que estou fazendo”, declarou Mourão. “Vamos lembrar sempre que eu sou um homem de 70 anos. Quantos homens de 70 anos estão no meio da água? Tem alguém da minha idade salvando gente? Mas eu não vejo isso como minha função. Eu vejo isso como um desvio de função.”

Nas redes sociais, internautas compararam a fala de Mourão a imagens de políticos locais que são idosos e estão atuando na linha de frente. Entre eles, está o ex-prefeito de Porto Alegre Olívio Dutra, 82 anos, que apareceu ajudando a distribuir marmitas.

No entanto, para Mourão, a principal forma que um senador pode ajudar é de Brasília, enquanto o governador ou vereador precisam atuar diretamente. O parlamentar disse ainda que não gosta de “fazer exploração política”, como “carregar um saco de ”.

“O contato direto com a comunidade é do vereador, ele que é o homem da comunidade”, continuou. “Logo depois, tem o deputado estadual, deputado federal e o senador. Tenho uma perante o Estado como completo, e não apenas com a comunidade.”

Na sexta-feira 24, Orth publicou nas redes que foi ao município de Passo Fundo para tratar sobre as ações desenvolvidas no Estado. Ele falou sobre um Projeto de Lei de autoria própria que repassa os recursos do fundo eleitoral às vítimas das enchentes do RS. A proposta pode transferir até R$ 2,2 bilhões para a reconstrução do Estado.

Fonte: revistaoeste

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