A definição ocorre após o judiciário de Mato Grosso ter decretado a intervenção estadual na saúde de Cuiabá.
“A nossa comissão tem como objeto investigar os contratos e pagamentos feitos na Secretaria de Saúde e na Empresa Cuiabana de Saúde no período de 1º de janeiro 2020 a 31 de janeiro de 2023 sem licitação. Desse trabalho poderemos trazer à sociedade transparência das ações feitas pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, esse é o nosso papel como vereador, fiscalizar o executivo”, afirmou.
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Demilson ainda argumenta que a intervenção do estado em Cuiabá vem no sentido de ajudar a gestão a melhorar o caos na saúde.
“Só uma gestão de qualidade resolverá o caos que a população está vivendo com a saúde, a situação é caótica e muito provável que necessite mais tempo para colocar a casa em ordem, dado o prazo de 90 dias. Enquanto o trabalho do gabinete de intervenção acontece, a CPI continuará fazendo seu papel de investigar os contratos e pagamentos da gestão. Não podemos deixar com o interventor o papel de fiscalizar os atos da gestão, esse é o nosso papel e nós vamos fazer o que contamos é com o apoio e fornecimento de dados”, explicou.
Como presidente da comissão, Demilson adianta que o primeiro ato será a requisição de documentos ao interventor. “Uma das grandes dificuldades que enfrentamos é acesso a documentos pelo portal da transparência, nossos requerimentos não são respondidos e ficamos impossibilitados de acompanhar o trabalho da gestão. Agora com a vinda da intervenção do estado esperamos que de fato saibamos como é executado o orçamento de Cuiabá”, disse.
Concluída as análises, os próximos passos serão as convocações dos atores de cada um dos procedimentos que tiverem indícios de irregularidades.
“Nós esperamos que assim como outros poderes o interventor preste contas também a essa casa. Estaremos acompanhando o trabalho até que essa situação em Cuiabá seja amenizada”, concluiu o vereador.
Fonte: leiagora