Os deputados federais (PL-SP) e (PL-SP) protocolaram, nesta quarta-feira, 6, o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de exploração e abuso sexual infantil na Ilha do Marajó, no Pará. Ao todo, 171 parlamentares assinaram o requerimento.
Em fevereiro, as denúncias de tráfico de menores de idade e exploração sexual de crianças voltaram à tona na imprensa brasileira e nas redes sociais. Contudo, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra do então presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), já havia apresentado as suspeitas sobre os crimes em 2022.
“Agradeço a todos os deputados que apoiaram a CPI”, afirmou Bilynskyj. “A proteção de nossas crianças é um dever do parlamento e trabalharemos agora junto ao presidente da Câmara, Arthur Lira, pela instalação da comissão.”
O requerimento da instalação da CPI ainda receberá avaliação de Lira.
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Depois do retorno das suspeitas sobre a Ilha de Marajó, internautas nas redes sociais cobraram da apresentadora Xuxa Meneghel um pronunciamento sobre os abusos contra crianças da Ilha de Marajó. Em resposta, a artista, que fez carreira na televisão com atrações voltadas ao público infanto-juvenil, decidiu limitar os comentários em seu perfil no Instagram.
Isso porque, ao tentar inserir comentários nas postagens de Xuxa, o usuário recebe o seguinte aviso: “Os comentários nesta publicação foram limitados”.
Em 2022, diante das denúncias propagadas por Damares Alves, a apresentadora defendeu publicamente o impeachment da então ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
As denúncias contra a exploração infantil na Ilha de Marajó voltaram a ter grande repercussão depois que a cantora Aymeê Rocha apresentou a canção Evangelho dos Fariseus, durante o Dom Reality, um show de música gospel transmitido via YouTube. A apresentação de Aymeê viralizou nas redes sociais, o que provocou a reação de artistas e anônimos sobre a realidade dos abusos no Pará.
Fonte: revistaoeste