O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse nesta terça-feira, 19, que a redução das tarifas de passagens aéreas depende apenas das companhias, que terão de ampliar as promoções e oferecer descontos aos clientes.
“Precisamos reconhecer os impactos sofridos pelas companhias”, disse o ministro, ao ser indagado sobre os preços elevados propostos pelas empresas no pacote de promoções apresentado na segunda-feira 18.
A medida, que é uma antecipação das promoções a serem feitas ao longo de 2024, foi apresentada individualmente pelos dirigentes das companhias. O presidente da Azul, John Rodgerson, anunciou a oferta de 10 milhões de assentos por até R$ 799 no ano que vem.
Para ter acesso a essas passagens, será necessário comprar com pelo menos 14 dias de antecedência. “O que decidimos fazer foi pela oportunidade que temos para crescer no país”, afirmou o presidente da Azul.
Empresas reforçam intenção de diminuírem preço das passagens aéreas
O presidente da Gol, Celso Ferrer, anunciou a oferta de 15 milhões de assentos por até R$ 699. “Além disso, faremos ações promocionais toda semana, incluindo para aquisição de passagens compradas com pouca antecedência”, disse. “Para essas com pouca antecedência, que é uma grande reclamação, também daremos vantagem para bagagens e remarcações.”
Vale destacar, contudo, que os tetos estabelecidos para as 25 milhões de passagens promocionais da Azul e da Gol, de R$ 799 e R$ 699, é praticamente igual ao tíquete médio atual das passagens, de R$ 747,66, aferido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No caso da Azul, é até superior.
O presidente da Latam, Jerome Cadier, diferentemente dos colegas, não anunciou lotes de passagens com preços limitados, mas disse que companhia fará promoções semanais com bilhetes sempre abaixo de R$ 199. Haverá também novidades sobre o programa de fidelidade. “Nossos pontos não irão caducar a partir de 2024, desde que usados com a Latam”, explicou. Ainda segundo o executivo, serão acrescidos 10 mil assentos por dia durante o próximo ano.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Fonte: revistaoeste