Sophia @princesinhamt
Política

Como era o Brasil antes de Alexandre de Moraes? O povo era feliz, livre e sabia

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Escancarou-se para o próprio Brasil e para o mundo que o Brasil vive uma ditadura. Foi preciso o Congresso americano fazer o que o Congresso brasileiro vergonhosamente não fez: dizer ao mundo de maneira documentada que o senhor ministro Alexandre de Moraes censurou deliberadamente, sem fundamentação alguma, que não fosse seu arbítrio, centenas de pessoas durante o período eleitoral de 2022. Fui um desses censurados. Por dizer que havia censura no Brasil, me censuraram. Por dizer que a população estava indignada com a parcialidade da Justiça Eleitoral durante as eleições, o ministro disse que eu agredia a democracia. Uma opinião, uma crítica se transformava em ataque à democracia. O influenciador Monark disse que o ministro censurava pessoas e acabou censurado. Na ordem de censura, foi dito que estavam suspensas as garantias e direitos constitucionais de Monark, por causa de uma excepcionalidade. Excepcionalidade para direitos individuais assegurados pela Constituição chama-se ditadura. Não há esse tipo de excepcionalidade para pedófilos, assassinos, traficantes no Brasil, a quem são asseguradas todas as garantias individuais constitucionais. Se tiverem dinheiro e poder, então, as garantias se colocam até acima dos demais.

A democracia relativa brasileira, que antes já privilegiava os amigos do rei, agora se relativizou ainda mais. Se é crime de opinião contra a verdade suprema do STF, suspensão de direitos individuais. Outro influenciador, Flávio Gordon, foi censurado, por ter compartilhado uma matéria de um jornal americano que contestava as urnas eletrônicas. Em qualquer democracia real no mundo, pode-se contestar o que se bem entende. Da peruca de um ministro da Suprema Corte ao processo eleitoral. Donald Trump diz dia e noite que as eleições americanas foram fraudadas. Nem por isso representa uma ameaça ao Estado Democrático de Direito dos Estados Unidos. A não ser para aqueles que querem impor a relativização da democracia mundial impondo uma agenda progressista de assuntos que podem ou não podem ser discutidos.

O problema da censura imposta por um establishment mundial progressista é o que justamente ata os interesses do Congresso americano ao pavor da censura no Brasil. Termos como fake news e desinformação são colocados por autoridades no mundo no sentido de tentar tolher a liberdade de expressão em nome da manutenção do poder de uma elite globalista que quer impor sua agenda em todos os países supostamente livres. A liberdade democrática foi, na verdade, conquistada através das redes sociais. Pela primeira cez, o cidadão do mundo pode falar sem a necessidade de um ventríloquo político ou jornalista, ou intelectual que fale por ele. Isso mexeu com o poder das autoridades politicas e de comunicação no mundo todo. Isso mudou a geopolítica mundial. Isso criou inúmeros novos canais que passaram a se comunicar de maneira mais direita com a população. Interferiu na vaidade e na hegemonia de grandes empresas de comunicação e autoridades.

manifestação de bolsonaro
Manifestantes Se Reúnem Na Praia De Copacabana Em Prol Da Liberdade – 21/04/2024 | Foto: Entre Nuvens/Bruno Souza

O Brasil é uma espécie de laboratório de uma revolta das elites contra as vozes dissonantes do povo. Uma ditadura que censura e prende em nome de uma falsa democracia. Um juiz que manda calar a boca de quem pensa diferente, reagindo como se o povo pensando por si fosse um ataque à democracia. Esquizofrênico, calculadamente esquizofrênico o processo. Não à toa, Moraes disse abertamente que antes das redes sociais todos eram felizes e não sabiam. Na verdade, as autoridades eram felizes. O povo era solapado por vozes que falavam em seu nome. Antes de Alexandre de Moraes, o povo brasileiro era feliz e sabia. Sabia que através das redes sociais, podia falar livremente, por si mesmo. Elegeram um presidente, quer se goste ou não, sem nenhuma estrutura partidária ou apoio midiático oficial. O povo era livre, criticava o que bem queria. Queria mais segurança no processo eleitoral, queria lisura e imparcialidade no processo eleitoral. E por isso foi censurado. Por isso, quem dialogava com o povo foi censurado. Por essa razão, por ter sido alijado da sua possibilidade de livre manifestação, por ver a Justiça Eleitoral ser parcial, desesperou — se a ponto de algumas pessoas cometerem o temerário ato de invasão do Congresso Nacional e dar o álibi perfeito para o recrudescimento da ditadura brasileira. E, agora, o mundo sabe, o Congresso americano sabe, as autoridades sabem que o povo brasileiro e o mundo sabem que o Brasil tornou-se uma ditadura. E o que fazem as autoridades? Fingem que não sabem. Artur Lira disse que não vai abrir uma CPI contra abusos de autoridade porque isso causaria uma crise entre os Poderes. Crise de uma ditadura explícita mundialmente abafada para dar lugar a harmonia entre os Poderes para salvaguardar a arbitrariedade, a perseguição politica e a censura no Brasil.

Lira tem uma longa capivara de acusações no Supremo. Rodrigo Pacheco, o homem que enterrou dezenas de pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes, segue o apoio à ditadura da toga porque quer ser candidato ao governo de Minas com apoio de Lula, o presidente presidiário ungido pela injustiça suprema. A grande mídia, leia-se rede Globo, inverte a realidade, dizendo que Moraes desafiou um ataque à democracia. Qual ataque? Aquele em que as pessoas clamavam por maior transparência no processo eleitoral e menos censura e mais liberdade? A grande mídia diz que as decisões do ministro eram embasadas em ataques frontais à democracia e fake news. Qual fake news, qual mentira, a que dizia que havia censura no Brasil e depois censurava o denunciador? As autoridades invertem a realidade e prendem e censuram em nome da democracia. Os jornalistas da grande mídia invertem a realidade para endossar a perseguição e a censura. O Brasil vive uma realidade invertida. As elites contra o povo que falam em democracia querem destruir a democracia.

Antes de Alexandre de Moraes, que é o artífice de um establishment persecutório e censurador, o povo experimentou um curto período de liberdade com as redes sociais. Antes da revolta das elites, o povo experimentou um curto período de real democracia. 

Fonte: revistaoeste

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