Apesar de ser do mesmo partido do governador Mauro Mendes (União), Júlio Campos faz parte de outro grupo político dentro do União Brasil, o dos militantes históricos do extinto Partido da Frente Liberal, o qual se transformou em Democratas para depois se fundir ao PSL e se tornar União Brasil.
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Deu o tom
Na primeira entrevista após assumir a presidência da comissão, Júlio Campos adotou discurso de independência e respeito ao regimento da Assembleia Legislativa para evitar “atropelos” e tramitações aceleradas, como ocorrido na legislatura passada.
Nos bastidores, o comentário é que se trata de uma advertência do parlamentar sobre a necessidade de Mauro Mendes dar mais espaço político ao grupo dele, de Dilmar Dal’Bosco e de Eduardo Botelho.
, além de espaço na administração estadual, seja com pagamento de emendas parlamentares ou com a indicação de cargos.
Alguns grupos
Júlio, assim como o irmão, o senador Jayme Campos, estavam no DEM desde a fundação da sigla, como PFL, em 1985. O grupo do governador Mauro Mendes (União), o qual conta com Fábio Garcia, Mauro Carvalho, Gilberto Figueiredo e outros, só migrou para o partido em 2018, após perder o controle do PSB, na ocasião, para Valtenir Pereira.
O União conta outros grupos de destaque na sigla, um liderado pelo deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, o qual é filiado ao mesmo partido desde 2004 e presidiu a sigla antes da chegada do grupo de Mauro Mendes, e portanto tem forte identificação com lideranças municipais do interior.
E outro liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, o qual está no DEM/União Brasil desde 2014 e possui grande influência com lideranças da Região Metropolitana de Cuiabá.
Na CCJR, Júlio deverá ser um porta-voz desses grupos no diálogo com a Casa Civil, onde são decididas as questões políticas do governo do Estado.
Fonte: leiagora