O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, fez campanha no município de Taboão da Serra (SP), na manhã de hoje (27). Em encontro com trabalhadores, o pedetista defendeu a inclusão de um programa de renda mínima na Constituição, de maneira a garantir esse direito às famílias mais vulneráveis, eliminando a dependência dessas famílias da vontade do governo de plantão em ajudá-las.
Para Ciro, esse é um plano para acabar com a fome no país. Segundo os cálculos de Ciro, o programa custaria R$ 380 bilhões por ano, menos que, segundo ele, o país para de juros de dívidas. “Sabe quanto o governo brasileiro tirou do cofre nos últimos 12 meses para pagar de juro para banco? R$ 500 bilhões. Ou seja, o programa para acabar com a fome e a pobreza custa R$ 380 bilhões. No Brasil, o sistema só serve para servir os donos do poder, que compraram a política brasileira”, criticou o candidato.
Aos trabalhadores, o candidato também falou sobre o endividamento das famílias. Sua proposta para essa questão é que o Estado ajude essas famílias a obter um desconto para poder quitar a dívida. “Chama todas as famílias endividadas e chama todos os crediaristas, a companhia de água e esgoto, a de energia, onde o povo tá pendurado na dívida e pede um desconto. O governo entra para ajudar as pessoas a conseguir um desconto. Eu já fiz isso muitas vezes no Ceará”, disse.
Edição: Fábio Massalli