Conteúdo/ODOC – O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho, teceu duras críticas ao sistema socioeducativo do estado, afirmando que o local não cumpre sua função de ressocialização e, pelo contrário, serve como um “formador de bandidos”.
As declarações foram feitas na quarta-feira (17), após a prisão de três serial killers, dois dos quais menores de idade, pelo brutal assassinato de três motoristas de aplicativo na cidade de Várzea Grande.
Os corpos das vítimas, identificadas como Márcio Rogério Carneiro, de 34 anos, Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos, e Nilson Nogueira, de 42 anos, foram encontrados em diferentes locais da cidade. Os criminosos utilizavam perfis falsos para solicitar corridas por aplicativo, cometendo os assassinatos com golpes de faca e pauladas.
Botelho classificou os assassinatos como “crimes horrendos” e defendeu a redução da maioridade penal, argumentando que os adolescentes de 16 e 17 anos envolvidos nos crimes são plenamente conscientes de seus atos e devem enfrentar penas mais severas, similares às dos adultos. “Não ressocializa ninguém, vamos ser honestos e bem verdadeiros. Ali é formador de bandidos”, disparou.
Ele ressaltou a gravidade dos atos cometidos pelos jovens, mencionando a frieza e a psicopatia demonstradas durante os assassinatos. O presidente da ALMT enfatizou a necessidade de legislações que permitam o cumprimento de penas mais longas para esses casos.
“E uma pessoa igual esses (trio de serial killers) não tem ressocialização, não. São psicopatas crônicos que devem ser internados, presos e ficar por muitos anos lá e não pode sair. Porque, dizer que vai ressocializar um menor desses, não vai nunca. Eles disseram que sentiram prazer na morte, prazer em ver”. Ele enfatizou a impossibilidade de ressocialização para indivíduos com tal comportamento, destacando a frieza e o prazer demonstrados pelos jovens ao cometerem os crimes.
Fonte: odocumento