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Política

Cattani alerta para perigo de confronto de facções: vídeo mostra Mendes e deputados em risco

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O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) disse que não só o governador Mauro Mendes (União Brasil), mas os parlamentares da Assembleia Legislativa (ALMT) também “correm perigo” por endurecerem as medidas contra as facções criminosas. Nesta segunda-feira (20), a Bimetal, empresa da família de Mendes, foi invadida e roubada.

Segundo Cattani, o fato não é uma coincidência, uma vez que Mendes sinalizou apoio a Rondônia, contribuindo com o envio de uma aeronave nas ações das forças de segurança contra o crime. 

Sem apontar nomes de colegas, Cattani pontuou que “conversas paralelas” na AL escancaram os riscos que os parlamentares estão expostos. Conforme o bolsonarista, alguns receberam ameaças. 

“Eu acredito que sim. Os deputados também estão correndo perigo. Não só o governador, os deputados correm perigo, a gente sabe de conversas que estão acontecendo, mas em paralelo a gente não pode nem falar. Mas os deputados também correm perigo. Por isso, o Estado não pode brincar. Temos que ter uma resposta para isso também”, falou Gilberto Cattani nesta quarta-feira (22). 

Em Mato Grosso, está em vigor o programa “Tolerância Zero ao Crime Organizado”, lançado por Mendes. A iniciativa concentra a Polícia Militar, Polícia Civil e Penal para travar as tentativas de facções – principalmente, o Comando Vermelho, grupo predominante em MT – de dar ordens aos seus “soldados”.

A resposta do governador, se deu após forte pressão social pela suposta infiltração do CV em partidos políticos, patrocinando candidatos às Câmaras municipais, e mortes de jovens por sinais associados a facções rivais, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Cattani mencionou orientações de delegados da Polícia Civil aos usuários de redes sociais para evitar os símbolos com as mãos ao compartilhar fotos. Para ele, a proibição é um cerceamento a liberdade. 

“Um delgado vir a público e dizer que um cidadão não pode fazer esse ou outro sinal. Poxa vida, agora vamos reprimir um cidadão e dizer que o cara que matou está com a razão em matar pois o cara fez o sinal. Isso não pode acontecer. Temos que agir em outras frentes e reprimir o crime”, finalizou. 

O Minuto HNT abordou a polêmica dos gestos em fotos que podem ser interpretados como símbolos de facções criminosas. As autoridades alertam que os símbolos sejam evitados em um momento de alta da violência.

 

Fonte: hnt

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