A interventora, Danielle Carmona, que foi nomeada pelo Governo do Estado para coordenador os trabalhos, ainda tirou as dúvidas dos parlamentares estaduais e municipais.
Entre os assuntos abordados está a fila de cirurgias do município. Segundo dados do sistema de regulação do município, atualmente há 77 mil pacientes na fila de espera de cirurgias de urgência e emergência e 33 mil para cirurgias eletivas.
No entanto, a interventora destacou que, antes de o Gabinete de Intervenção definir a medida a ser tomada, como a realização de mutirões, por exemplo, vai averiguar se esses números que constam no sistema condizem com a realidade.
Vale ressaltar que a “prestação de contas” ocorreu de forma separada. A interventora se reuniu com os membros das Comissões de Saúde de forma separada. Primeiramente ela recebeu o grupo do Parlamento Estadual, liderado pelo deputado Paulo Araújo (PP).
Depois, ela Carmona se reuniu com a Comissão do Legislativo Cuiabano, comandada pelo vereador Wilson Kero Kero (Podemos). O presidente da Casa de Leis, vereador Chico 2000 (PL) também participou do encontro.
Durante a reunião com a equipe da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, a interventora pontuou que a maioria dos nomeados para cargos de chefia são servidores de carreira da Saúde, incluindo todos os secretários adjuntos da pasta, o que foi elogiado pelo deputado Paulo Araújo.
“Priorizamos que servidores efetivos ocupassem os cargos estratégicos porque eles já conhecem a Saúde do município”, afirmou.
O presidente da Câmara de Cuiabá se colocou à disposição do Gabinete de Intervenção para que haja melhoria nos atendimentos de saúde. “Vamos estar à disposição para ajudar e não queremos tumultuar”.
Kero Kero disse reconhecer a importância dos repasses à Saúde do município, pleiteados pela Intervenção em um pedido feito na semana passada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). “A saúde é uma agonia sem fim. Temos que ter médicos, medicamentos e exames. E o município tem que continuar repassando o dinheiro para a Saúde”.
Uma reunião foi marcada para abril com a Comissão de Saúde, depois da apresentação do relatório ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso, conforme o estabelecido na decisão que determinou a intervenção na Saúde de Cuiabá.
Fonte: leiagora