Acerca do caso Choquei, o ex-presidente Jair bolsonaro publicou um texto em seu canal do WhatsApp nesta quinta-feira, 4. Ele acusou a agência de marketing de influência de ter manipulado as eleições de 2022 em favor da candidatura de .
O texto ainda mencionou um possível impeachment do petista. A cassação da chapa, formada por Lula e Geraldo Alckmin, é outra possibilidade levantada pelo ex-presidente.
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Bolsonaro também pediu, em vídeo publicado em seu perfil no Twitter/X nesta quinta-feira, aos usuários que divulgassem o texto, cuja autora é Monica Cury, integrante do movimento Líderes da Direita Pelo Brasil. O ex-presidente também lembrou o versículo “João 8:32”, em que diz: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
A publicação tem como principal tema a investigação sobre .
Jéssica cometeu suicídio logo depois de se tornar vítima de notícias falsas que envolviam o seu nome e o do humorista Whindersson Nunes. O boato levantou uma suposta relação amorosa entre os dois, negada por ambos.
O perfil de fofocas Choquei potencializou a difamação nas redes sociais, que vinham, originalmente, das publicações des outras páginas de fofocas, até então parceiras da Mynd8: e .
Os nomes de Garoto do Blog e Alfinetadas dos Famosos foram excluídos do site da Mynd8 em 24 de dezembro, dois dias depois da morte de Jéssica. A agência de marketing de influência tem como sócios a empresária Fátima Pissarra, a cantora Preta Gil e o publicitário carlos Scappini.
Um “gabinete do ódio” promovido pela agência Mynd8, do caso Choquei
O longo texto repassado por Bolsonaro via WhatsApp também acusa os apoiadores do de formar um “gabinete do ódio”, que teria influenciado ilegalmente os resultados das eleições de 2022. Segundo a publicação divulgada pelo ex-presidente, a Mynd8, que agencia cerca de 400 influenciadores digitais, teria atuado de maneira irregular para promover a candidatura do petista em 2022.
O texto compartilhado por Bolsonaro apontou para “vários crimes eleitorais cometidos com as maiores celebridades do país”. A postagem usa apelidos para se referir aos políticos e ao Supremo Tribunal Federal.
Lula é chamado de “Dilmo”, enquanto Alckmin é tratado como “Chuchu”. O Supremo é chamado de “Corte dos cavaleiros do apocalipse”, e o ministro Alexandre de Moraes é referido como “cavaleiro desprovido de cabelo”.
“Foi preciso a morte de uma menina para entendermos onde realmente está o verdadeiro gabinete do ódio”, afirmou Monica, em seu texto. “Palavra tão usada para acusar o governo Bolsonaro.”
A publicação ainda montou uma “linha do tempo”. No material, ela expôs os casos que fundamentariam uma suposta “guerrilha virtual”.
Há, também, a menção a um documentário produzido pelo empresário Daniel Penin, que apurou o alcance dos perfis agenciados pela Mynd8. .
O texto afirmou que a capilaridade digital das páginas de fofoca e de seus influenciadores teria permitido que “a empresa comandada por Fatima Pissarra e sua sócia, a cantora Preta Gil, pudesse cancelar e descancelar pessoas, impulsionar ou destruir reputações visando a lucro e interesses políticos”.
Além de expor o posicionamento político dos influenciadores e as donas da agência Mynd8, Penin mencionou o fato de.
A relação do Choquei com o PT
Nessa esteira, ministros do usaram o suicídio de Jéssica Canedo para pedir . As postagens de políticos de esquerda, contudo, não mencionaram as relações de militantes do PT com a página de fofoca Choquei.
Raphael Sousa, fotógrafo e um dos criadores do Choquei, aproximou-se da , ainda antes da eleição de Lula. O perfil fez uma série de publicações para favorecer o petista no segundo turno.
A página dividiu sua equipe, composta de seis pessoas, para fazer cerca de dez conteúdos sobre política, por hora, durante o segundo turno da disputa entre Lula e Bolsonaro, conforme reportagem da revista Piauí.
Às 13h25 do dia da votação, o Choquei publicou no que “Lula ganha o segundo turno na República Tcheca por 286 votos, contra 73 de Bolsonaro”. No geral, as publicações sobre o petista foram positivas, enquanto o adversário era rechaçado.
Janja chegou a convidar Raphael Sousa para subir no carro de som na avenida paulista, em São Paulo, para acompanhar o discurso da vitória de Lula. O influenciador, porém, não pôde ir, em virtude de um compromisso fora da capital paulista.
Edson José da Silva Júnior, conhecido como Júnior Silva, outro administrador do Choquei, recebeu uma homenagem em maio de 2023 pelo vereador petista Ceará, na Câmara Municipal de Nova Andradina (MS).
“Gente, eu vou mostrar como lida com o bolsonarismo”, escreveu Janones em 9 de outubro de 2022, no Twitter/X. “Querem ver como vou rebater essa história do vibrador? Querem ver como vou plantar isso para o povão? Vou me vingar e vocês anotem. Anotem para aprender. Nós temos Choquei. O povão ama essas páginas de fofoca.”
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Fonte: revistaoeste