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Política

Bolsonaro reforça veto a coligação entre Partido Liberal e partidos de esquerda

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O ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Luciano Zucco (RS) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, todos do  (), divulgaram um comunicado em que reforçam que estão proibidas as coligações da sigla com outros partidos como PT, e Psol.

Em um vídeo ao lado de Zucco, Bolsonaro destacou que o PL vai ter mais de “2 mil candidatos a prefeitos pelo Brasil e também centenas de candidatos a vereadores” nas eleições deste ano. Nesse sentido, orientou os diretórios municipais a não se coligarem com partidos de esquerda. 

“Em alguns municípios, estão aparecendo candidatos do PL agora como se tivesse encubados, o PL se coligando com partidos como PT, PCdoB e Psol”, afirmou Bolsonaro. “Gostaria de dizer a vocês que, como já acertado lá atrás, estão fazendo cumprir agora que essas coligações têm que deixar de existir.” 

Bolsonaro disse que as coligações são “graves” e que, mesmo deixando de existir, “fica essa mácula dessas pessoas que estão pensando apenas nelas para chegar ao poder e que se exploda o resto”.

Zucco também destacou no vídeo que os “valores” do PL são “inegociáveis” e que “qualquer aliança com a esquerda é inadimissível”. 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também “proibiu” a coligação do partido com siglas de esquerda. Disse, por meio de comunicado divulgado nesta quinta-feira, 1º, que “as razões para essa decisão são óbvias”.

“Para exemplificar, basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros estão se manifestando favoráveis àquele regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha esse mesmo destino”, sinalizou.

Durante seu vídeo sobre a coligação entre PL e partidos de esquerda, Bolsonaro sinalizou sobre as eleições na Venezuela. Destacou o fato de o PT ter apoiado o do Conselho Eleitoral (CNE) do país, dizendo que a disputa foi “limpa” e “democrática”.

“Temos um exemplo do que está acontecendo na Venezuela, o povo sofrido, o povo sendo alguns mortos, mais de mil presos com essa fraude sem tamanho”, afirmou. “E o PT, o partido, reconheceu a lisura das eleições como uma eleição limpa, pacífica e democrática. E o Lula não fala no momento e ele sabe o porquê.”

O ex-presidente destacou que “não podemos querer” que ocorra no Brasil o que “acontece” na Venezuela. “Se o PT apoia o que está acontecendo lá, nós não podemos apoiar aqui. E sendo do PL, pior ainda”, afirmou.

“Então, fique claro. Vamos desfazer isso aí onde foi feito. Onde não for possível desfazer, nós vamos fazer campanha para o outro lado. Ver se tem um bom candidato de outro partido e fazer campanha nesse sentido”, acrescentou Bolsonaro.

Fonte: revistaoeste

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