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Política

Bolsonaro e Ramagem: agendas no Rio de Janeiro em destaque

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O ex-presidente Jair Bolsonaro e o pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) cumprem, nesta quinta-feira, 18, agenda na cidade. O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio (PL), também esteve presente no encontro de hoje.

O encontro ocorre depois da divulgação de uma gravação feita por Ramagem, que chefiou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro, que mostra uma conversa entre o ex-presidente e ele sobre as acusações de “rachadinha” contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Na passagem pelo Rio, Bolsonaro visitará ao menos seis cidades entre hoje e o sábado 20. Nesta manhã, às 10h30, houve um encontro com apoiadores na Barra da Tijuca sobre os problemas da cidade. Na sexta-feira 19, no mesmo horário, o encontro será no calçadão de Campo Grande, na zona oeste do Rio. Confira a programação a seguir:

  • Quinta-feira 18 – às 17h no calçadão de ;
  • Sexta-feira 19 – às 10h30 no calçadão de Campo Grande;
  • Sexta-feira 19 – às 14h na sede do PL, em Itaguaí;
  • Sexta-feira 19 – às 17h na praça General Osório, em Angra dos Reis;
  • Sábado 20 – às 10h na praia de Icaraí, em Niterói;

No encontro desta manhã, o ex-presidente disse que o deputado é “alvo de perseguição”. Além disso, que o ato não se referia a “campanha política” nem “comício”.

“Pagam um preço alto por ombrear-se comigo”, disse. “Vocês sabem como somos perseguidos. Ramagem já começa a pagar um preço alto pela sua ousadia de querer pensar, sonhar em administrar uma cidade.”

Flávio, que também esteve presente no evento, disse que há um “pequeno grupo especial de Lula na Polícia Federal”, sem mencionar diretamente a investigação da “Abin paralela”.

Já Ramagem evitou falar sobre a investigação e falou sobre segurança pública, além de pedir apoio para eleger vereadores de “direita” e “um prefeito também”. “Vamos transformar a Guarda Municipal em Polícia Municipal armada”, disse.

Na 17, Ramagem prestou depoimento à Polícia Federal no âmbito da investigação que apura a existência de uma “Abin paralela” para atacar inimigos do governo Bolsonaro.

Durante a investigação, foi descoberto no computador do deputado uma gravação que mostra Bolsonaro, ele, o general Augusto Heleno e duas advogadas do senador discutindo, no Palácio do Planalto, a participação de auditores da Receita Federal na elaboração de um relatório de inteligência fiscal que deu origem ao inquérito das “rachadinhas” contra o senador.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta semana. Conforme Ramagem, a gravação foi feita com autorização de Bolsonaro. À época, Ramagem era diretor da Abin.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Ramagem explicou que gravou a conversa para registrar um crime e proteger Bolsonaro. Conforme ele, “havia a informação” de que viria no encontro uma pessoa próxima a Wilson Witzel, então governador do Rio de Janeiro, com uma “proposta nada republicana”. Na ocasião, Bolsonaro via Witzel como um adversário que pretendia tomar seu lugar na Presidência.

Na reunião, Ramagem e Bolsonaro discutiram estratégias para blindar Flávio da apuração sobre “rachadinha”. Entre as alternativas, eles falaram em conversar com o chefe da Receita Federal e vir uma ação de lá “de dentro”.

“Quando o presidente se manifestou, ele sempre informou que não queria favorecimento, sempre se manifestou que não queria ‘jeitinho’ muito menos tráfico de influência”, disse Ramagem.

as “advogadas comunicando as suspeitas de que um grupo agia com interesses políticos dentro da Receita Federal e com objetivo de prejudicar a mim e a minha família”.

Atualizada em 18/07/2024, às 12h52

Fonte: revistaoeste

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