“É um cargo de livre nomeação e exoneração, e o governador, que é quem manda agora na saúde municipal, tomou a decisão imediata de exonerá-la, porque ele me elege como inimigo, é um homem que não aceita o contraditório, não aceita opinião”, disse.
Roseli exercia o cargo de adjunta de Atenção Primária e foi exonerada no último dia 15, logo após a equipe de intervenção assumir o comando da saúde de Cuiabá.
A intervenção foi decretada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça por maioria dos votos. Mesmo se tratando de uma medida judicial, Barranco acredita que a intervenção se deu por desavenças políticas entre o governador Mauro Mendes (União) e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
“Me posiciono contrário [à gestão Mauro Mendes], porque sou municipalista, fui prefeito e não admito que quem perde a eleição, como o governador perdeu na Capital em 2020, não desiste de querer tomar a prefeitura por outras vias. Isso não pode acontecer aqui e em nenhum outro município. É um jogo político que, infelizmente, o judiciário acabou embarcando nele”, finalizou, se referindo ao grupo político do governador, na disputa de 2020.
Fonte: leiagora