Para o petista, o chefe do Executivo municipal prejudicou o grupo de esquerda em Mato Grosso, especialmente no que tange à eleição proporcional a deputado federal.
“Ele esteve em São Paulo, abraçou o presidente Lula, fez o compromisso de fortalecer a Federação aqui em Mato Grosso e fez exatamente o contrário”, enfatizou.
Pátio e sua esposa, Dona Neuma, se filiaram ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). A agremiação foi na contramão do que a Federação defendia para a eleição presidencial e para o governo do Estado.
Em Mato Grosso, o partido socialista levantou a bandeira de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendeu a continuidade do governador Mauro Mendes (União) à frente do Palácio Paiaguás. Já o grupo de esquerda encampou o projeto de Lula presidente e ainda lançou a primeira-dama Marcia Pinheiro (PV) como candidata ao governo do Estado.
“Ele se filiou ao PSB, que apoiou o Bolsonaro aqui no estado. O Lula não teve apoio do Pátio e do PSB, a não ser do Allan Kardec, que esteve na campanha do presidente Lula. Ele [Pátio] ainda fortaleceu Mauro Mendes, que a federação também era contra”, colocou.
Além disso, Barranco cita a questão da chapa proporcional. “E também foi um tiro no pé, porque a esposa dele, se tivesse na Federação, tinha elegido a Rosa Neide e ela. Ambas as candidaturas não alcançaram o quociente eleitoral. Isso é ruim, mas também é lição, serve para nós e para eles também”, finalizou.
Fonte: leiagora