O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso, deputado estadual Valdir Barranco (PT) se pronunciou sobre a não reeleição da deputada federal Professora Rosa Neide (PT-MT), ocorrida no último domingo (2), apesar de ela sair do pleito como a mais votada no cargo em todo Mato Grosso com 124.671 votos. A parlamentar não foi reeleita pela federação partidária na qual pertence não atingir o quociente eleitoral necessário para assegurar a vaga no Parlamento.
“Foi uma lástima o que aconteceu no último domingo com a nossa companheira Rosa Neide. Apesar de ser uma derrota bastante doída e sentida por todos nós, a gente sabe que ela sai dessa eleição ainda maior do que entrou. Esses quase 125 mil votos só mostram o prestígio e o respeito que os mato-grossenses têm com todo o trabalho prestado por ela. Eu só tenho a agradecer por tudo que a Rosa representa e defende aqui no estado. As pessoas que votaram nela sabem o real significado de uma mulher ser a deputada federal mais votada em Mato Grosso”, defendeu o parlamentar.
Barranco também analisou que, apesar dessa derrota, o balanço do primeiro turno ainda é positivo para o PT. “Nós tivemos uma grande vitória a nível nacional, que foi o presidente Lula saindo vitorioso nesse primeiro turno com uma diferença de quase 6 pontos percentuais, em relação ao atual presidente. Em Mato Grosso, nós mantivemos as duas cadeiras na Assembleia Legislativa e, por pouco, não fizemos uma terceira. Além disso, a deputada Rosa Neide teve o maior índice de votação em percentuais em todo o Brasil, sendo um dos assuntos mais comentados pelo país, então é algo extraordinário e muito marcante”, apontou.
O deputado disse, ainda, que a legislação eleitoral e receio de concorrência dificultaram a reeleição da deputada federal Rosa Neide. Segundo ele, a polêmica do quociente de 80% dos votos foi evidente no caso dela.
“Além disso, ninguém quis concorrer com ela, porque ela é uma candidata muito forte e com serviço prestado em todas as áreas. Proporcionalmente, ela teve a maior votação no país para a Câmara Federal. Não foi por culpa dela”, disse.
(Com Assessoria)