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Política

Aumento da percepção da corrupção: economista afirma que Ministros do STF estão sendo responsabilizados

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A economista e advogada Elena Landau disse que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm responsabilidade direta pelo .

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Em sua no Estadão, ela citou Gilmar Mendes e , além de Flávio Dino, então ministro da Justiça de Lula, e o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, ao lembrar que todos atacaram o levantamento.

por suposta irregularidade na destinação de recursos recuperados com a Operação Lava Jato. “Vestiram a carapuça”, diz a economista, que votou em Lula em 2022.

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Para ela, o desmonte da Lava Jato ao longo do ano passado, especialmente por decisões monocráticas de Toffoli, refletiu diretamente na percepção da corrupção no país. “Não tinha como ser diferente.”

Toffoli, em setembro, anulou todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht com o Ministério Federal (MPF); em dezembro, suspendeu a multa de R$ 10,3 bilhões da J&F, empresa dos irmãos Batista; em 31 de janeiro, beneficiou a Odebrecht com a suspensão da multa de R$ 3,8 bilhões.

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O aumento da percepção “veio no rastro do desmonte da Lava Jato e das liminares de Toffoli em favor da J&F e Odebrecht”, diz Elena. “Suas decisões monocráticas, a primeira, para clientes do escritório de sua esposa e, a segunda, na véspera do fim do recesso, deixaram muita gente indignada.”

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A economista disse que é “difícil entender por que certas são canceladas ou o que define exatamente a validade de uma delação”. E questiona os critérios de validade para uma delação: “A de Mauro Cid vai valer ou foi feita sob tortura?”.

transparência internacional
Os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, durante o último dia dos do Judiciário de 2023 – 19/12/2023 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Ela lembra, ainda, que pesquisas recentes mostraram que a população desconfia da imparcialidade do STF. “Pesquisa da Atlas e Jota mostra que 56% dos entrevistados não confiam no STF no combate à corrupção e 61% dizem que ela está aumentando”, cita a economista.

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Elena Laudau justificou a desconfiança da sociedade no STF: “O controverso inquérito das fake news parece não ter prazo para acabar. Traficantes e milicianos são soltos por erros processuais, como uso de provas sem a prévia autorização judicial, enquanto outras obtidas de forma , como mensagens de hacker, são aproveitadas.”

A economista finaliza o texto ao afirmar que “o Judiciário precisa escutar a insatisfação que está no ar. A corrupção voltou à pauta e não adianta atacar os mensageiros”. 

Fonte: revistaoeste

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