, o qual se pronunciou fazendo uma relação direta da chacina com a proliferação dos clubes de tiro durante a gestão federal de Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com Assis, é preciso separar os dois assuntos, pois as armas ilegais, sim, são as principais ferramentas usadas em assassinatos e crimes violentos, enquanto o uso de uma registrada para tal trata-se de exceção à regra.
“Temos que separar muito bem as retóricas. O apoio a armamento civil e o cometimento de crime com arma de fogo. Eu fico muito preocupado em ver o empenho da atual gestão do governo federal em combater as armas legais no Brasil. Ninguém fala das armas ilegais”, afirmou Assis, na sexta-feira (24), durante evento realizado no Batalhão de Operações Especiais (Bope), em Cuiabá.
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Para o deputado federal, a atual gestão tem focado nos CACs, os quais apoiaram em massa o ex-presidente nas eleições de 2022, mas não tem focado ações no combate às facções criminosas.
“Nós convivemos aqui, em Mato Grosso, sabemos que na Baixada Cuiabana tem organizações criminosas com verdadeiros arsenais e nós precisamos combater esse armamento ilegal. Porque, com certeza, esse armamento ilegal comete a maioria dos crimes e homicídios no Brasil. Então, meus amigos, a gente tem que separar esse discurso e combater os crimes de arma de fogo”, concluiu.
A chacina
, na terça-feira de Carnaval (21). O motivo seria um desentendimento por conta de uma aposta em jogo de sinuca. Entre os mortos está uma adolescente de 12 anos.
e mostra quando a dupla de criminosos executou as vítimas a sangue frio. Após o crime, os dois fugiram.
Após a identificação do suspeito, as forças de segurança de Mato Grosso montaram uma operação para capturá-lo. O Bope, unidade especializada da Polícia Militar, foi acionado para dar suporte à operação.
, que acabou não resistindo e morreu. Ao saber do resultado da operação, o outro responsável pelo crime, Edgar Ricardo de Oliveira, para evitar que tivesse o mesmo fim que seu comparsa.
Fonte: leiagora