Viralizou nas redes, neste fim de semana, um vídeo no qual assessores aparecem puxando a cadeira para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se sentarem durante a sessão da quarta-feira 19.
Os 11 assistentes são chamados de “capinhas”, em virtude da pequena capa de cetim que usam sobre os ombros. Nas imagens, é possível ver que apenas Alexandre de Moraes recusa a ajuda para se sentar.
A demonstração do poder é gritante. Eles são Reis do Brasil vestido de toga.
Ahhhh e como gostam de mostrar e sentir o poder .
– observe que cada ministro tem um funcionário para puxar a cadeira e os acomodar…. pic.twitter.com/phjLKAJaSF
— Gabriel Almeida🇧🇷🇺🇸 (@gabri_almeida95) June 22, 2024
Além de ajeitarem o assento dos juízes do STF, os capinhas carregam pastas com processos, organizam livros nas prateleiras, servem água e café, ajudam os magistrados a vestirem as togas, entre outras tarefas.
O serviço, embora tenha causado indignação nas redes sociais, ocorre há bastante tempo no STF e é comum para os magistrados do tribunal.
Na internet, a cena foi compartilhada em vários perfis do Twitter/X e de outras plataformas, entre elas, o Instagram e o LinkedIn.
Políticos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro também repostaram o vídeo em tom crítico aos serviços que dos ministros desfrutam no tribunal.
Recentemente, também viralizou nas redes a , na qual o tribunal vai contratar serviços de monitoramento 24 horas para saber o que se fala sobre a Corte nas redes sociais.
“O STF esclarece que não existe um profissional no tribunal dedicado exclusivamente a arrumar as togas e empurrar as cadeiras dos ministros. O atendimento e apoio administrativo aos ministros durante as sessões colegiadas é realizado pelos assistentes de plenário, que são responsáveis por acompanhar a sessão de julgamento e organizar o material que será utilizado em cada processo. Eles cumprem jornadas diárias de trabalho no tribunal, prestam serviço de secretariado aos ministros e realizam outras atividades em seus gabinetes, também nos dias em que não há sessões colegiadas”.
Fonte: revistaoeste