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Política

Aprosoja pede ação do Ministério da Agricultura e Meio Ambiente contra ONGs ambientais

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Conteúdo/ODOC – O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber, exigiu uma postura mais firme dos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra a Moratória da Soja, além de combater organizações não governamentais (ONGs) e um suposto cartel de empresas que estaria dominando as exportações e prejudicando os produtores rurais.

“Têm muitas ongs mal intencionadas no país e queremos ver atitude do Ministério da Agricultura, do Ministério do Meio Ambiente contra eles, porque estão sobrepondo nossa legislação”, argumentou

A Moratória da Soja é um acordo firmado em 2008 entre empresas exportadoras, conhecidas como signatárias. Esse acordo estipula que as transações comerciais de exportação de soja sejam condicionadas à proibição de desmatamento em propriedades produtoras na Amazônia a partir daquele ano.

Essa normativa tem gerado grande desconforto entre os produtores rurais, pois a lei brasileira permite o desmatamento de até 20% das áreas totais de propriedades na região. “Ou seja, estão acima daquilo que é legal e penalizando a nós de maneira injusta. Nós precisamos acabar com isso e para isso precisa também da ação dos ministérios”, afirma Lucas Beber.

Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, foi apresentado o Projeto de Lei 2256/2023, de autoria do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), que visa cortar os incentivos fiscais das empresas que aderirem à Moratória da Soja.

“Acredito que as palavras deles foram boas, mas a gente precisa de ação e atitude, buscar abrir novos mercados e atrair empresas também para que a gente não fique refém somente desses empresas, para que a gente possa expandir a venda da soja brasileira para que a gente possa derrotar essa injustiça de uma vez por todas”, disse.

A proposta recebeu apoio integral do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD). Ao ser questionado sobre a declaração, o presidente da Aprosoja defendeu a abertura de novos mercados como solução para o problema.

Fonte: odocumento

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