Na assembleia da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que decidiu sobre a greve desta terça-feira, 28, apenas 25 pessoas aprovaram a paralisação, em um universo de 3 mil trabalhadores. Essa quantidade representa menos de 1% do total de participantes da reunião.
No caso da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), com mais de 7 mil funcionários, a greve recebeu 1.285 votos a favor e 1.116 contrários.
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Na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), uma das empresas estaduais que aderiram ao protesto, somente 140 colaboradores votaram a favor da paralisação, em um total de mais de 11,3 mil pessoas.
Os efeitos da greve encabeçada pela CPTM
A paralisação afetou a economia e a educação de São Paulo. , o governo citou o “1,6 milhão de alunos de escolas estaduais que poderão perder aulas na capital e na Grande São Paulo”.
De acordo com a administração estadual, outros 1,2 milhão de inscritos no Provão Paulista serão afetados pela alteração no cronograma do exame. São 1,7 mil inscritos de outros estados e instituições públicas.
Sindicalistas descumprem ordem judicial
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) divulgou uma nota à imprensa, nesta terça-feira, 28, para criticar os sindicalistas.
Segundo Tarcísio, “não tem uma reivindicação salarial, não tem uma questão trabalhista em jogo”. Ele alega que a paralisação ocorre porque os sindicatos são contrários à privatização da CPTM e do Metrô.
O governador disse ainda que “essa posição [das privatizações] foi a posição vitoriosa. Não aceitá-la é não aceitar o resultado das urnas”.
A paralisação de hoje afeta as linhas sob administração das estaduais Metrô e CPTM. O governo comunicou que a Linha 10-Turquesa da CPTM, entre as estações Brás e Mauá, voltou a funcionar a partir das 10h.
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Fonte: revistaoeste