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Política

Alto-Comando do Exército promove generais

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Na terça-feira 14, o Alto-Comando do Exército definiu os três generais que serão promovidos a quatro estrelas, o topo da hierarquia militar.

  • Kleber Nunes de Vasconcellos, atual comandante da 1ª Divisão de Exército no Rio;
  • Hertz Pires do Nascimento, vice-chefe do Estado-Maior do Exército;
  • Luiz Fernando Baganha, ex-chefe da Segurança e Coordenação Presidencial no governo de Jair Bolsonaro.

Oficiais que tiveram suas imagens vinculadas à gestão anterior acabaram excluídos.

Baganha foi o único oficial que ocupou postos de destaque no governo Bolsonaro a ser promovido. Além de chefiar a Segurança e Coordenação Presidencial, ele ocupou a Secretaria-Executiva do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Em 2021, pediu para deixar o governo e assumir o comando da 1ª Região Militar do Rio. O militar é considerado discreto, equilibrado e não se envolveu em polêmicas.

Os novos generais de quatro estrelas substituem o atual comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva, e seu antecessor, Júlio Cesar de Arruda, que passaram para a reserva, ao assumir o comando da Força. A terceira vaga é do general Valério Stumpf, atual chefe do Estado-Maior do Exército, que passará para a reserva em abril. Na mesma reunião, ficou decidido que o Stumpf, que ocupa o cargo de número dois da Força, deverá ser substituído pelo general Fernando Soares, atualmente no Comando Militar do Sul.

A promoção de generais é definida por voto de cada uma dos 17 integrantes do Alto-Comando do Exército. Embora o histórico na carreira militar seja levado em consideração, o voto é uma escolha individual.

Preteridos do Exército

Um dos que ficaram de fora da lista de promoções foi o general Carlos José Russo Assumpção Penteado. Ele atuou como secretário-executivo de general Heleno, no GSI. Outro personagem que poderia ter ascendido, mas não foi agraciado, é o general Heber Portella, que chefia o Comando de Defesa Cibernética. No fim de 2021, ele passou a integrar a Comissão de Transparência do Tribunal Superior Eleitoral, indicado pelo então ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, homem de confiança de Bolsonaro e candidato a vice do ex-presidente na disputa de 2022.

Fonte: revistaoeste

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