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Política

Alexandre de Moraes solicita que o Senado se justifique sobre petição: 8 de janeiro.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o Senado a se explicar a respeito de uma petição protocolada no âmbito de inquérito que apura o ocorrido no 8 de janeiro.

De acordo com o site Metrópoles, Moraes comunicou a intimação ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em 1º de dezembro. No documento, o ministro determinou que a Mesa Diretora do Senado “justifique sua legitimidade para se habilitar nos presentes autos”.

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A medida é realizada depois de a Advocacia do Senado Federal protocolar petição e solicitar a devolução do pen drive e do celular funcional apreendidos pela Polícia Federal em endereços do senador (Podemos-ES), em junho deste ano.

Intimação de Moraes desconforta Senado

Um ponto da intimação assinada pelo ministro gerou desconforto em integrantes do corpo jurídico do Senado, segundo o Metrópoles. Na petição, o advogado-geral do Senado, Thomaz Henrique Gomma de Azevedo, já havia externado as justificativas para atuar na causa.

No documento enviado a Moraes, Azevedo e outros três advogados de sua equipe afirmaram que, “antes de fundamentar o pedido de restituição dos bens públicos apreendidos, convém registrar que a Mesa do Senado Federal é parte legítima, na qualidade de interessada, na defesa de prerrogativas próprias e irrenunciáveis do Nacional e de seus membros”.

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A PEC irritou a maioria dos magistrados da Corte, como Alexandre de Moraes. Por exemplo, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, na terça-feira 12, ele classificou o texto como “irreal”.

“Com todo respeito àqueles que defendem, é algo muito irreal”, disse o ministro. “Porque acaba ferindo o próprio poder geral de cautela do juiz. Nós já alteramos o nosso para que toda liminar seja imediatamente referendada pelo plená.”

Ainda segundo o Metrópoles, outro fator que piorou a relação entre Congresso e STF é a abertura da “CPI do Abuso de Autoridade“, na Câmara dos Deputados. O objetivo dos parlamentares signatários é monitorar a atuação de ministros do Supremo.

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