Fábio Wajngarten, advogado e assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), negou as alegações de que a teria encontrado um computador da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na residência ou no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Bolsonaro. A notícia sobre a apreensão foi divulgada na manhã desta segunda-feira, 29, pelo g1.
A PF chegou à residência de Bolsonaro em Mambucaba, uma vila histórica de Angra dos Reis (RJ), para busca e apreensão. A casa estava vazia. Wajngarten ressaltou que Bolsonaro e seus filhos saíram para pescar às 5h, antes da ação da PF.
Vamos arrumar a bagunça de fakenews:
1- O Presidente @jairbolsonaro saiu para pescar as 5:00 com filhos e amigos bem antes de qualquer notícia.
2- Não foi encontrado nenhum computador de quem quer que seja na residência ou gabinete do vereador @CarlosBolsonaroA…
— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) January 29, 2024
Carlos foi alvo da Operação Vigilância Aproximada, deflagrada na última quinta-feira, 25. A ação está relacionada a um suposto monitoramento ilegal conduzido pela Abin durante o governo de Bolsonaro.
Segundo a PF, a agência teria sido “instrumentalizada” para realizar ilegalmente o monitoramento de diversas autoridades e pessoas envolvidas em investigações.
Dentre as autoridades supostamente espionadas estariam a ex-deputada federal Joice Hasselmann, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia.
O suposto uso indevido teria ocorrido durante o período em que o órgão era chefiado por Alexandre Ramagem, atualmente deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.
Na quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou busca e apreensão contra Ramagem.
Conforme a PF, essa nova operação de segunda-feira busca atingir o núcleo político, identificando os principais “destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin”. O órgão destaca que “as ações utilizavam técnicas de investigação próprias das polícias judiciárias, sem, contudo, qualquer controle judicial ou do Ministério Público”.
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Fonte: revistaoeste