O prefeito eleito em Cuiabá, Abilio Brunini (PL), pregou fidelidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sair em sua defesa após o indiciamento da Polícia Federal pela suposta participação do político em tentantiva de golpe militar. Abilio destacou que o inquérito apresentado pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) é uma “narrativa que vai cair”. O processo está nas mãos do ministro do STF, Alexandre de Moares, e o ex-presidente pode ser preso caso evidências que o incrimem sejam submetidas.
“Nestas horas vemos quem está ao nosso lado. Mais uma narrativa que vai cair”, registrou Abilio Brunini nesta sexta-feira (22).
A publicação foi compartilha nas redes sociais de Abilio. No post, ele relembra momentos ao lado do ex-presidente. Em um deles o prefeito eleito segura a medalha dos “três Is” entre aos membros do “clã bolsonaro” que contempla os que a recebem com título de “imorrível, imbrochável e incomível”. Brunini também lembrou o ato político na Praça do Choppão, em Cuiabá, quando ele foi confirmado como pré-candidato ao Alencastro e a visita que fez ao ex-presidente em Brasília junto com sua esposa, a vereadora eleita, Samantha Iria (PL).
Abilio ainda destacou o projeto político do Partido Liberal que é ampliar o número de senadores no Congresso. O prefeito eleito prospectou que a sigla terá três senadores na bancada de Mato Grosso. Atualmente, a legenda tem Wellington Fagundes (PL), mas a quantidade pode aumentar nas eleições de 2026. O PL planeja lançar o deputado federal José Medeiros (PL) à majoritária.
“Em 2026 teremos a maioria no Senado. Em Mato Grosso teremos 3 senadores pró Bolsonaro. Vamos pra cima”, finalizou.
O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (22), junto com outras 36 pessoas, por supostamente arquitetar um golpe de Estado ao ser derrotado pelo presidente Lula (PT) nas eleições de 2022. Bolsonaro pode ser preso caso os investigadores da PF consigam identificar evidências sólidas que comprovem a tentativa de derrubar o Estado Democrático de Direito. O inquérito foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e é analisado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Fonte: hnt