Para Abílio, a operação é uma retaliação aos parlamentares da direita brasileira que têm tido êxito em derrubar diversos projetos do governo Lula (PT).
“Durante essa semana a gente conseguiu que não fosse votada a ‘PL da Censura’, conseguimos aprovar a CPMI [Comissão Parlamentar Mista de Inquérito] do dia 8 de Janeiro, a CPMI do MST e conseguimos derrubar o decreto do Lula que tratava sobre o susto (suspensão) do Marco Regulatório do Saneamento. Isso [a operação contra Bolsonaro] acabou virando um processo de retaliação”, declarou na manhã desta quinta-feira (4).
Abílio disse acreditar que ainda virão muitas outras retaliações em cima dos parlamentares. De acordo com ele, toda vez que a oposição consegue um avanço na Câmara acontece alguma ação contra o ex-presidente Bolsonaro ou contra algum deputado de direita.
Apoiador fiel de Bolsonaro, Abílio defende a inocência do ex-presidente alegando que todas as acusações são uma perseguição política do governo de esquerda que atualmente comanda o país.
“Bom era quando a Polícia Federal ia na casa dos bandidos pegar dinheiro, propina e um monte de coisa. Hoje ela faz uma perseguição política sobre um cartão de vacina de um presidente que assumidamente não se vacinou. (…) É muito triste fazer todo esse escândalo em cima de uma administração como essa. Se alguém tem algum cartão de vacinação dele [Bolsonaro], ou é uma fraude para tentar incriminá-lo de alguma coisa, mas não foi de iniciativa dele. Ele mesmo não tem o cartão e não teria vantagem nenhuma pra ele ter”, finaliza o parlamentar.
Fonte: leiagora