Fred Moraes
Única News
Várzea Grande foi o município que menos investiu no saneamento básico, conforme dados divulgados pelo Instituto Trata Brasil (IT). A “cidade industrial” investiu cerca de R$ 25 reais por morador, com um valor muito menor do que o indicado pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) que é de R$ 231.09 por habitante.
O município ainda configurou como o 12º pior do Brasil na lista dos 20 piores municípios com saneamento básico.
Ao contrário da “irmã”, Cuiabá apareceu como a cidade que mais investiu no saneamento, com um valor de R$ 472.42 por capita.
O levantamento registrou que na vizinha da Capital que 88,28% da população tem acesso à água potável. Outros indicadores mostram que apenas 29% dos habitantes tem atendimento total de esgoto. enquanto 26,2% do esgoto é tratado.
Com os investimentos muito abaixo do indicado pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). que é de R$ 231.09 por habitante, Várzea Grande também está abaixo da média dos municípios, de R$ 138,68 per capita, de 2022.
SENADOR REBATE
O ex-prefeito da cidade, e senador de Mato Grosso, Jayme Campos (União Brasil), teceu duras críticas ao instituto, chamando a pesquisa de desqualificada por não “considerar” as entregas das Estações de Tratamento de Água (ETA’s) na gestão do atual prefeito Kalil Baracat (MDB). Durante uma entrevista à imprensa, Jayme ironizou o levantamento e fez um comparativo. O senador contou que ao analisar a pesquisa, dá a impressão de que “Várzea Grande é um deserto”.
“Não é tanto assim. Esse Trata Brasil não tem essa qualificação. Dá impressão que Várzea Grande é um deserto. Não é um “privilégio” de Várzea Grande, a cidade cresceu numa velocidade superior a 8,5%. Mas, a água estamos resolvendo. Inauguramos esses dias uma ETA, daqui há alguns sairá outra. Isso vai permitir que Várzea Grande dobre a produção, lógico que tem que melhorar a distribuição”, disse Jayme.
O ranking do Trata Brasil considera indicadores como acesso e eficiência do serviço, desperdício de água pelo sistema e investimentos no setor, usando como referência dados de 2022.
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Fonte: unicanews