Moradores de Vila Bela da Santíssima Trindade e região poderão realizar o Cadastro do Exame Online e escolher o Centro de Ensino de Jovens e Adultos (Ceja) mais próximo para realizar a prova. O serviço está sendo oferecido na Escola Estadual Verena Leite de Brito, diretamente com a equipe da Coordenadoria de Diversidades, da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc). Na oportunidade, a população também poderá conhecer a Política de Educação Para Imigrantes, que é desenvolvida pela Seduc.
Apesar da riqueza histórica que acompanha Vila Bela da Santíssima Trindade, indicadores mostram que a região tem um índice de analfabetismo considerado alto, atingindo quase 6% da sua população. “Tem um público grande de analfabetos e muitos jovens fora da escola. Nosso foco serão os jovens de 15 anos que poderão concluir o Ensino Fundamental mediante a realização do Exame Online e os de 18 anos, para o Ensino Médio”, explicou Luis Alberto Alves Santiago, da coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Seduc.
O processo de cadastramento online é gratuito e as inscrições estão disponíveis no site da Seduc 24 horas por dia. Trata-se, portanto, de uma oportunidade única aos interessados que residem em Vila Bela, uma vez que a equipe do EJA estará de prontidão para realizar o trabalho.
O Exame Online é ofertado para atender as pessoas que não conseguem conciliar o trabalho e a educação, conforme prevê a legislação. “Todo cidadão tem o direito de certificar seus conhecimentos pertinentes ao aprendizado escolar mesmo fora da sala de aula, como o autodidata, por exemplo”, afirmou Antônio Marcos Passos de Mattos, responsável pela organização do Exame Online.
Para buscar a certificação correspondente ao Ensino Fundamental, o candidato deverá ter idade igual ou superior a 15 anos completos até o dia da prova, independente de comprovação da escolaridade anterior. E para o Ensino Médio a idade deve ser igual ou superior a 18 anos, também até a data marcada para a prova, independente da comprovação da escolaridade anterior.
Candidatos maiores de idade podem realizar a prova do Exame Online do Ensino Médio mesmo sem ter concluído o Fundamental. Além disso, o pretendente retido no último ano do Ensino Médio poderá se inscrever na(s) área(s) em que não obteve êxito, conforme Art. 75 da Resolução Normativa nº 02/2009 do CEE/MT.
As provas acontecem o ano todo (até 16 de dezembro) em qualquer um dos 23 Cejas localizados em diferentes cidades do Estado.
Imigrantes
Levantamentos realizados pela Seduc também dão conta de que muitos estrangeiros bolivianos vivem na região, porém fora da escola. Portanto, engrossando as estatísticas de imigrantes que precisam de atendimento educacional. “Assim que soubemos da demanda, no início do ano, entramos com ações para atendê-los. Nossas equipes já visitaram Vila Bela para que pudéssemos intensificar de forma pontual”, lembrou Luis.
Para que o atendimento de fato chegue a esse público, haverá uma intensa divulgação sobre a Política de Educação para Imigrantes junto aos vilabelenses, no sentido de apresentar as diretrizes para que a meta, de atender todos os imigrantes, seja atingida.
“Vamos fazer um trabalho de atendimento aos bolivianos que não estão estudando, uma busca dessas pessoas e as que se manifestarem interessadas vão estudar”, declarou Áurea Gardini, responsável pela massificação do trabalho em Vila Bela, juntamente com Antonieta Luiza Costa.
Servidores da educação, liderados pelo secretário Permínio Pinto, permanecerão em Vila Bela enquanto o poder executivo estiver na cidade. Toda a estrutura do Governo do Estado, com a presença do governador Pedro Taques e demais secretários estão com as agendas disponíveis para atender as demandas locais. A iniciativa de transferir a capital para Vila Bela é em reconhecimento a importância da cidade, primeira capital de Mato Grosso, que completa 264 anos.
Fonte: GOV MT
O Fórum Estadual de Esporte e Lazer debateu vários temas relevantes para o crescimento do setor em Mato Grosso. Um desses temas foi a reestruturação dos Jogos Estudantis de Seleções Municipais – uma questão polêmica, mas que precisava ser colocada em discussão. O fórum ocorreu no último final de semana, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.
As mudanças dos jogos foram apresentadas pelo coordenador de Esportes Educacionais da Secretaria de Estado de Educação de Esporte e Lazer (Seduc-MT), Manoel Fonseca. Ela falou para uma plateia de mais de 50 gestores municipais, da capital e do interior, que veio participar do evento.
Manoel destacou que a atual estrutura do estudantil – pensada há 39 anos – foi importante para solidificar a competição. Mas que agora esse formato está defasado e precisa ser modernizado para que um dos eventos esportivos mais tradicionais de Mato Grosso não morra.
E para justificar a mudança, a secretaria adjunta de Esporte e Lazer fez um estudo no ano passado que apontou que apenas 529 equipes, de um total de 1.410, participam efetivamente das etapas do estudantil durante todo o ano. Em linhas gerais significa dizer que há participação de apenas 37% das equipes.
Grande estadual
Manoel acredita que uma maior adesão de municípios passa pelo fim das etapas regionais dos jogos. Desta forma, o novo formato será um grande estadual realizado com pelo menos seis divisões em cada modalidade (basquete, vôlei, futsal, handebol, futebol de campo e atletismo).
As seis modalidades seriam disputadas uma por vez, separadas em municípios. Manoel deu o exemplo do município de Colíder, que neste ano vai sediar o estadual de voleibol. “Nós iremos levar somente essa modalidade para lá. Serão sete dias respirando voleibol, entre jogos, debates e cursos de capacitação para técnicos e árbitros. E assim acontecerá com as demais modalidades e municípios”, detalhou.
Manoel enfatizou que para melhorar é preciso pensar na capacitação dos envolvidos. “Os jogos param as 18h e começam as capacitações das modalidades que serão feitas pelas confederações de cada esporte. Também haverá dois tipos de cursos: para os técnicos em iniciação e para aqueles que já estejam com os conhecimentos mais avançados”, explicou.
Apoio pedagógico
Em relações à criação das divisões, a proposta é nivelar a competição e premiar o maior número de equipes. Essa medida, conforme Manoel, irá corrigir falhas pedagógicas históricas que vem acontecendo na competição.
Para exemplificar, o secretário adjunto de Esporte e Lazer, Pedro Luiz Sinohara, citou um caso de uma equipe que perdeu de 36 a 0 durante os jogos estudantis. “Isso foi só no primeiro tempo. Quando deu o intervalo, os jogadores do time goleado estavam muito abatidos e mal conseguiam levantar a cabeça para conversar com técnico. Precisamos entender que estamos lidando com crianças e não com profissionais. Então está faltando pedagogia nesses jogos”, argumentou Sinohara.
O gestor acrescentou que a mudança é bem intencionada, para aumentar a adesão dos jogos, e que se não der certo não haverá problema nenhum em retornar ao formato antigo. “A mudança nos jogos realmente é um tema polêmico. Mas quero deixar claro que não estamos extinguindo a competição. Existe um grupo de pessoas que está estudando essa realidade e que detectou esses sérios problemas”.
Manoel também disse que do jeito que estão os Jogos Escolares da Juventude estão deixando obsoleto os Jogos Estudantis, já que o estudantil é uma competição que depois do estadual não leva para lugar algum. Ao contrário do Escolar que têm as fase municipais, regionais estaduais e nacional.
Mudando a estrutura do estudantil, Manoel acredita que os eventos irão trabalhar de modo interligado para crescerem juntos. “E o projeto Esporte na Escola irá alimentar essas duas competições. Então é um tripé que precisa estar em harmonia, se não a estrutura toda cai”, alertou o coordenador de Esportes Educacionais.
Opiniões se dividem
Os gestores municipais de esportes que ouviram atentamente as explicações quanto às mudanças dos jogos estão divididos.
O professor Gilberto Liell, gerente de Esporte do município de Água Boa, acha a mudança muito drástica para pouco tempo de discussão. Ele entende que a mudança irá prejudicar os municípios menores que não terão condições de viajar com tanta frequência. “Nesse novo formato os municípios vão precisar viajar mais, pois as modalidades estarão separada por municípios. Isso vai aumentar as distâncias para o municípios que não têm recursos”, avaliou.
No entanto, Liell disse que a mudança é favorável para o seu município, que dispõe de recursos. “Para Água Boa vai ser ótimo, pois iremos jogar mais. Mas eu estou olhando para minha região como um todo, que possui 17 municípios e em sua maioria sem poder aquisitivo. Eles não vão ter condições de participar dos jogos e aí é que vai morrer de vez a competição”, reiterou.
Já o secretário de Esporte e Lazer de Santa Carmem, Juscelino Fagnello, é favorável à mudança. Ele pediu para que os demais colegas entendam o cenário que foi colocado sobre a realidade dos jogos.
Ele ressaltou que a secretaria adjunta de Esporte e Lazer fez um estudo sobre a situação e detectou falhas importantes. “Contra fatos não há argumentos; a verdade é que apenas 37% das equipes do Estado participam dos jogos. Temos que melhorar esse índice o quanto antes para que essa histórica competição não acabe. E acredito que nós iremos virar esse placar a partir das mudanças propostas pela secretária”, afirmou.
Embora exista um equilíbrio entre os favoráveis e contra a mudança, Fagnello disse que a maioria é contra o novo formato, mas que a diferença é muito mínima. “Eu torço para que os colegas reflitam o que foi repassado para nós e percebam que a melhor opção é transformar os jogos estudantis”, defendeu.
Fonte: GOV MT
Para reforçar o policiamento ostensivo preventivo, a Polícia Militar deflagrou neste sábado (19) a operação ‘Éden’ em três bairros da região Oeste de Cuiabá. A ação tem como propósito inibir crimes de homicídios.
Conforme o comandante regional de Cuiabá (CR 1), tenente-coronel Jorge Luiz de Magalhães, a operação tem como base os apontamentos estatísticos da PM. “Nosso objetivo é auxiliar as ações da Secretaria de Segurança Pública na redução dos índices de homicídios. E, observando nossos dados operacionais, vimos que esses bairros apresentaram um número considerável de crimes dessa natureza”, explicou Jorge Luiz, salientando que a operação será continuada.
A primeira etapa foi realizada na região Sul da Capital, tendo como foco o bairro Pedra 90. Nessa segunda fase, o policiamento abrangeu 30 bairros que compreendem a área de trabalho do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tendo como alvos o Alvorada, Santa Izabel e Novo Terceiro.
A operação foi comandada pelo 10º BPM e contou com apoio operacional das unidades especializadas do Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel, Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
Na ação foram empregados cerca de 30 policiais, dez viaturas, quatro motos e um helicóptero. “Esse reforço é fundamental para o sucesso da operação. São unidades especializadas, que dão um apoio logístico bem relevante ao nosso trabalho”, enfatizou o comandante do 10º BPM, Marco Antonio Guimarães.
Fonte: GOV MT
Fonte: odocumento