O Instituto Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) realiza, logo mais às 14h30 desta segunda-feira (07), a cerimônia de encerramento de mais uma turma da oficina ‘Modos de Fazer Viola de Cocho’, realizada em Várzea Grande, na sede da Associação das Manifestações Folclóricas de Mato Grosso (AMFT), no bairro Jardim Glória II.
Desde 2019, a oficina do ‘Modo de Fazer da Viola de Cocho’, do Mestre Alexandre, recebe apoio da Associação e da Secretaria Estadual de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso. Atualmente a oficina é reconhecida como principal estratégia de transmissão dos saberes populares e salvaguarda da viola de cocho como símbolo da construção da identidade do estado de Mato Grosso, conforme o Iphan.
A oficina tem como objetivo valorizar e salvaguardar o modo de fazer da viola de cocho, instrumento musical produzido na região da bacia do Rio Paraguai – Baixada Cuiabana e adjacências – nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Como destaca o secretário Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo de Várzea Grande – que irá participar do evento –Charles Caetano Rosa, “a viola de cocho é sem dúvida um dos maiores símbolos da cultura mato-grossense e tem na AMFT a garantia de perpetuação entre gerações, sejam elas ‘herdeiras’ diretas da tradição, ou mesmo, daqueles que se apaixonam por um instrumento único, como nossa viola”. Ainda como pontua o secretário, o trabalho de perpetuação realizado pelo Iphan, é a garantia de que toda essa simbologia se manterá viva.
A oficina ‘Modos de Fazer Viola de Cocho’ tem um mês de duração e compreende as fases de fabricação do instrumento tradicional até a musicalização. Geralmente cada edição da oficina atende até 20 alunos. O ensinamento é dividido em quatro etapas.
Como frisa ainda o secretário, a fabricação e a musicalização fecham um ciclo em torno do instrumento e também se torna um cartão postal e que fascina os turistas. “Poder conhecer, pegar, ver a fabricação, ouvir o som e a melodia que saem da viola de cocho é um privilégio, que particularmente, Várzea Grande pode proporcionar. “Somos a porta de entrada ao Estado para quem chega pelo aeroporto internacional Marechal Rondon e temos atrativos, história, cultura e tradição para encartar qualquer turista”.
Ele pontua ainda que a arte de ensinar, de partilhar o conhecimento na fabricação da viola de cocho, é por si só, um grande atrativo turístico, “tanto para a perpetuação do cururu, como para a cidade de Várzea Grande”.
Fonte: Secom-VG