O CIEVS-Campo Grande (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) emitiu um alerta epidemiológico, apontando a ocorrência de surto de covid-19 concentrados em algumas instituições da capital.
Do total de casos notificados neste ano, mais de 52% são de Síndrome Respiratória Aguda Grave não identificada. Dentre os casos identificados, 85 são de Sars não identificada, 37 de covid-19, 37 aguardando resultado laboratorial, 2 de parainfluenza três e 1 de influenza A.
Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o objetivo dos alertas epidemiológicos é fornecer informações sobre eventos com potencial de risco à saúde, destacando a situação atual, cuidados necessários e medidas para redução ou eliminação do risco. Visando orientar os profissionais de saúde na implementação de medidas preventivas e mudanças imediatas de comportamentos.
Apesar dos casos registrados, a secretaria afirma que não há um surto em Campo Grande, mas sim houve “surtos” em algumas instituições. Essa classificação ocorre com a confirmação de pelo menos cinco casos em uma determinada região ou setor.
As instituições de saúde controlaram esses pequenos surtos por meio do uso de máscaras, distanciamento e isolamento.
Hospital Regional
Em janeiro deste ano, as cirurgias eletivas no Hospital Regional de Campo Grande chegaram ser suspensas depois de onze funcionários da unidade contraírem o vírus. Além disso, o atendimento no local chegou a ser limitado.
Na época, a administração do hospital informou que as medidas foram adotadas por recomendação do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do hospital a fim de evitar a transmissão de infecções.
Boletim
O Boletim Epidemiológico divulgado na última terça-feira (6), registrou mais 734 casos e 16 mortes por Covid-19 em Mato Grosso do Sul, totalizando 625.499 casos e 11.196 mortes desde o início da pandemia.
As mortes foram registradas em Campo Grande, Ponta Porã e Terenos, e todos os pacientes possuíam comorbidades. Dos casos, 231 foram registrados em Campo Grande e os demais no interior do estado.
Fonte: primeirapagina