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Surto de doenças do Aedes em Cuiabá: 1,7 mil casos na região metropolitana

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A região metropolitana de Cuiabá reúne cerca de 1,7 mil casos suspeitos de dengue, zíka e chikungunya registrados nas últimas semanas, conforme informações prestadas pelas secretarias de Saúde da capital e Várzea Grande nesta terça-feira (28). Mato Grosso já tem quatro casos de morte por chikungnya já confirmados neste ano.

O alerta das equipes que atuam no combate do aumento das doenças é para que os pais levem seus filhos de 10 a 14 anos às unidades básicas de saúde para vacinar, pois as doses estão disponíveis, porém, a procura ainda é baixa.

No boletim das arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite as três doenças, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá informa que, nas três primeiras semanas epidemiológicas (SE) de 2025, o número de casos notificados foi superior ao apresentado em 2024 no mesmo período.

A média de notificações em 2025 é de aproximadamente 119 casos por semana, visto que, em 2024, a média, neste mesmo período, foi de 31 notificações. O número de casos confirmados de dengue nas três primeiras SEs (29/12/24 a 18/01/25) representa um aumento de 204%, comparado ao mesmo período de 2024.

Em 2025, já foi notificado um caso suspeito de morte por dengue, que está sob investigação da Vigilância Epidemiológica.

Quanto à chikungunya, quando se compara os casos confirmados entre os anos de 2024 e 2025, o aumento é de 1.913%, com dois óbitos confirmados em Cuiabá e dois em investigação neste ano.

“É importante reforçar que esses números podem aumentar devido às notificações tardias que ainda não foram inseridas no sistema. Recomenda-se, portanto, a manutenção das medidas de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, com necessária participação da comunidade, principalmente diante do cenário neste período chuvoso, a fim de evitar a propagação da dengue, chikungunya e zika, como também, a sobrecarga nos serviços de saúde”, reforçou a Prefeitura de Cuiabá em seu boletim epidemiológico.

Em Várzea Grande, o apelo é para que os pais levem seus filhos às unidades de saúde para serem imunizados contra a dengue. A vacina, fornecida pelo Sistema Único de Saúde, atende a faixa etária de 10 a 14 anos, porém, não está havendo procura, segundo as autoridades locais.

Os dados do Estado quanto à incidência das três doenças ainda dão conta dos registros até a segunda semana epidemiológica do ano, quando houve 1.4415 casos suspeitos de dengue, três de zika e 478 de chikungnya. No período, que compreende de 1º a 16 de janeiro, foram confirmados 1.295 casos de dengue, nenhum de zika e 474 de chikungnya.

Cláudia (566 km de Cuiabá) e Jaciara (147 km de Cuiabá) registraram, cada uma, uma morte por chikungnya neste ano. Já são quatro casos ao todo no Estado, quando esses são somados aos dois confirmados na Capital. Não houve mortes por dengue ou zika. Em Cuiabá, um caso suspeito de morte por dengue é investigado.

Em razão da disparada de casos, as cidades de Cuiabá e Várzea Grande já decretaram situação de emergência em saúde para apresssarem o recebimento de recursos e adotarem medidas rápidas para conter o aumento das doenças. 

Fonte: leiagora

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